Investimento em Construção e VAB abrandam no 2º trimestre
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No segundo trimestre, o investimento em construção e o Valor Acrescentado Bruto do setor registaram variações de +0,3 por cento e -0,1 por cento, respetivamente, em termos homólogos, o que representa um abrandamento face às variações de +0,7 por cento e +2,0 por cento observadas no primeiro trimestre do ano.
De acordo com a Conjuntura da Construção divulgada pela AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, no que se refere ao mercado imobiliário, nos primeiros seis meses de 2024, verificou-se uma contração de 7,6 por cento, em termos homólogos, no total de licenças emitidas pelas câmaras municipais, destacando-se a redução de 22,9 por cento da área licenciada em edifícios não residenciais e a quebra de 8,9 por cento nos fogos licenciados em construções novas, ambos em termos homólogos.
“Relativamente ao crédito concedido para aquisição de habitação, excluindo renegociações, observou-se a manutenção de uma tendência muito positiva até junho, com um crescimento em termos homólogos acumulados de 31,8 por cento, para 7 636 milhões de euros”, referiu a associação setorial.
Quanto aos custos de construção de habitação nova, no mês de junho, registou-se um aumento de 3,7 por cento, em termos homólogos, do respetivo índice, em resultado de variações de 0,1 por cento no índice relativo à componente de materiais e de 8,4 por cento no índice relativo à componente de mão de obra.
No mercado das obras públicas, até ao final de julho, foram abertos concursos de empreitadas de obras públicas no montante de cerca de 6,1 mil milhões de euros, o que traduz um expressivo aumento de 64,5 por cento, em termos homólogos.
Quanto ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no Portal Base, observa-se um acréscimo de 31,6 por cento, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.
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