OE defende debate sobre procedimentos e legislação sísmica do edificado

Fotografia: vwalakte_Freepik

Na sequência do sismo ocorrido esta semana em território nacional, a Ordem dos Engenheiros defende que todos os edifícios novos de utilização pública, bem como as infraestruturas críticas, devem prever proteção sísmica com isolamento de base.

“Num momento em que se encontram em fase de lançamento e planeamento grandes obras públicas, a Ordem dos Engenheiros, face à responsabilidade que detém na sociedade e enquanto legítima representante dos mais de 60 mil engenheiros portugueses, acompanha o repto lançado hoje por Sua Exa. o Presidente da República e manifesta disponibilidade para liderar, em conjunto com as autoridades competentes, um processo de debate e análise sério, técnico e rigoroso que permita avaliar os procedimentos e legislação que são atualmente aplicados na construção nova e na reabilitação, revisitando algumas das exigências que se colocam e adaptando-as à atualidade”, lê-se em comunicado divulgado pela Ordem dos Engenheiros.

Segundo a associação, o edificado nacional representa um conjunto muito complexo, com níveis de vulnerabilidade diversa, associados às épocas distintas de construção, defendendo assim um rigor e controlo ao longo das fases de projeto, construção e manutenção, com a devida fiscalização por profissionais engenheiros.

“A engenharia é uma profissão de confiança pública, inserindo-se no conjunto de profissões cujo exercício é sujeito, no caso da engenharia civil e outras, a forte regulação, não estando dependente apenas da obtenção de grau académico”, referiu a Ordem dos Engenheiros.

Por último, a Ordem dos Engenheiros reitera a sua disponibilidade para, em conjunto com as entidades públicas competentes, proceder a vistorias e fiscalização, por amostragem, de projetos e construções de relevância crítica.

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