Projeto italiano para melhorar a previsão de erupções vulcânicas

A Inficon, especialista em medição e sensores, juntou-se a cientistas e institutos de investigação das ilhas de Vulcano e Stromboli, em Itália, para trabalhar em medições geoquímicas

Para este projeto, a Inficon recorre a instrumentos que permitem gases que se libertam do solo, incluindo monitorização permanente do hélio diretamente no local do evento.

A ilha de Vulcano é uma das sete habitadas do Mar Tirreno. Localizada na costa norte da Sicília, a ilha é conhecida pela sua atividade vulcânica e cheiro a enxofre.

O projeto, segundo um comunicado da Inficon, envolveu as equipas de Siracusa e Cologne, além de representantes do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia italiano, e instituições como a NASA, a ESA e a ASI para efeitos de comparação com dados remotos de satélite. O objetivo é progredir na monitorização de vulcões de modo a contribuir para o progresso nos protocolos de proteção civil.

A monitorização dos gases permite, de forma indireta, determinar a quantidade de magma presente.

Os instrumentos da Inficon usados neste projeto são operados in situ ou nos arredores das crateras, mas também podem ser usados a partir do ar ou do espaço. Será usada tecnologia de deteção de fugas. O dispositivo será colocado a uma distância segura, destruindo-se apenas quando o magma descer pela montanha.

Conforme realça o comunicado, a tecnologia atual apenas permite monitorizar SO2, H2S e CO2, mas os instrumentos da Inficon permitem igualmente monitorizar o hélio, hidrogénio e outros gases vestigiais e isótopos. As medições são feitas em tempo real e transmitidas via wireless.

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