Edifícios licenciados diminuem 7,7% no 3.º trimestre
Os edifícios licenciados em Portugal no terceiro trimestre deste ano cifraram-se em 5 700, menos 7,7 por cento que no mesmo trimestre do ano anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No segundo trimestre, a queda homóloga foi de 6,6 por cento, enquanto em igual trimestre de 2019 a descida foi de 3,0 por cento, salientou o INE, adiantando que os edifícios licenciados em construções novas diminuíram 5,8 por cento, contra uma queda de 5,0 por cento no segundo trimestre deste ano, correspondendo, no entanto, a um crescimento de 4,0 por cento face ao terceiro trimestre de 2019.
Do total de edifícios licenciados, 76,7 por cento destinaram-se a construções novas e destes, 81 por cento tiveram como finalidade a habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (312 edifícios) corresponderam a 5,4 por cento do total de edifícios licenciados no terceiro trimestre deste ano, adiantou.
Além disso, o licenciamento para reabilitação diminuiu 12,6 por cento (-9,6 por cento no segundo trimestre deste ano), representando um decréscimo de 20,3 por cento face ao terceiro trimestre de 2019.
“Estima-se que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios no terceiro trimestre de 2022, uma contração de 3,4 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, uma queda de 4,9 por cento no segundo trimestre deste ano e um aumento em 5,6 por cento na comparação com o terceiro trimestre de 2019”, referiu ainda o INE.
Na comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados decresceu 8,9 por cento, contra uma contração de 9,2 por cento no segundo trimestre deste ano, enquanto o número de edifícios concluídos aumentou 3,4 por cento, que compara com a queda de 5,8 por cento no segundo trimestre deste ano.
De acordo com o INE, em termos de análise mensal mantém-se o decréscimo no número de edifícios licenciados no terceiro trimestre deste ano, o qual se intensificou no mês de setembro (-11,6 por cento).
Até setembro, realçou ainda o INE, foram licenciados menos 3,9 por cento dos edifícios em Portugal que em igual período do ano anterior, mas mais 3,4 por cento que no mesmo período de 2019.
A Região Autónoma da Madeira foi a única região a apresentar um aumento homólogo no número total de edifícios licenciados (+7,9 por cento).
Nas demais regiões do país verificaram-se quedas homólogas, evidenciando-se o Alentejo com uma quebra de 30,5 por cento.
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