Sistema modular avançado para fachadas de edifícios não-residenciais. A reabilitação energética inteligente
Artigo Pago
Artigo Pago
Para ter acesso ao artigo completo, faça
Login
Os edifícios representam uma parte substancial do dia-a-dia dos cidadãos europeus, fazendo estes uso de diferentes tipologias de edificações em cerca de 90% do seu tempo. Apesar da sua importância são, no entanto, um dos vetores da sociedade onde a ineficiência energética é mais reconhecida. Na Europa, 40% dos edifícios são de construção anterior aos anos 60 e 90% anterior a 1990, épocas em que os códigos construtivos eram bastante limitados na sua abordagem ao consumo energético. Décadas de desenvolvimento galopante sem critérios ambientais levaram-nos até ao cenário atual, no qual o setor da construção é o maior consumidor final de energia na União Europeia (UE), atingindo uma quota de cerca de 40% e onde uma parte significativa do consumo corresponde a energia gasta para o controlo térmico dos edifícios (cerca de 68%), em resposta a padrões de conforto crescentes.
Considerando que 90% dos atuais edifícios estarão ainda a uso em 2050 e que a esmagadora maioria deles necessita ou necessitará de ser renovada para níveis de elevado desempenho energético, um plano de reabilitação do parque imobiliário europeu é hoje encarado como parte vital da estratégia sustentável do velho continente. Dados indicam que um cenário de profunda renovação de todo o edificado europeu até 2050 resultaria numa redução de 68% do seu consumo de energia final, sendo possível igualmente reduzir em cerca de 70 a 90% as emissões de CO2 associadas, comparando com valores de 2010. Resolver definitivamente a ineficiência do parque edificado é, assim, um dos eixos prioritários da mais recente revisão da Diretiva Europeia relativa ao desempenho energético dos edifícios (EPBD - Energy Performance Building Directive), claramente impondo uma aceleração do processo de modernização para os mais de 110 milhões de edifícios europeus que necessitam de reabilitação. A taxa de sucesso desta e de outras medidas regulamentares associadas poderá viabilizar ou colocar em causa toda a estratégica para o combate à emergência climática proposta pelo novo Pacto Ecológico Europeu (Green Deal), apresentado em dezembro último pela Comissão Europeia.
Apesar de decisiva para atingir os objetivos climáticos da UE, a ação de renovação dos edifícios tem sido, no entanto, muito lenta e pouco expressiva. (...)
Jorge Corker e Ivânia Marques, investigadores no Laboratório de Ensaios e Desgates & Materiais, Instituto Pedro Nunes
Artigo completo na Construção Magazine nº97 maio/jun 2020
Artigo Pago
Artigo Pago
Para ter acesso ao artigo completo, faça
Login
Outros artigos que lhe podem interessar