Loures prevê que obras do metro ligeiro de superfície estejam concluídas em 2026

A Câmara de Loures, no distrito de Lisboa, prevê que as obras do metro ligeiro de superfície, que ligará aquele concelho a Odivelas, serão executadas entre 2024 e 2026.

Numa resposta escrita enviada à agência Lusa pelo executivo municipal liderado por Ricardo Leão, é explicado que o projeto do metro ligeiro de superfície (Odivelas-Loures) encontra-se “em fase de Avaliação de Impacte Ambiental” (AIA), que já foi entregue e aguarda parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“O EIA [Estudo de Impacto Ambiental] foi realizado entre maio e agosto, à medida que os elementos do projeto, em fase de estudo prévio, e os elementos de reordenamento urbano e rodoviário de Loures e Odivelas foram sendo equacionados e disponibilizados. O EIA analisou diversos fatores, desde biofísicos e socioeconómicos, às alterações climáticas, ruído, património e riscos ambientais, entre outros”, refere a nota da Câmara de Loures.

O município disse ainda que concluiu em julho um estudo de tráfego na envolvente da linha do metro ligeiro de superfície para avaliar “as condições de circulação e a oferta de estacionamento”.

“Estão a ser realizados ao longo do traçado sondagens e estudos geológicos e geotécnicos, com conclusão prevista até final de setembro. Estão também a decorrer os trabalhos de cartografia e topografia, que devem estar concluídos no início de novembro”, referiu a autarquia, estimando que as obras sejam executadas entre 2024 e 2026.

A 5 de julho de 2021, o Metropolitano de Lisboa e as câmaras de Loures e de Odivelas assinaram um protocolo para o desenvolvimento de uma rede de transporte coletivo em sítio próprio (TCSP) para a construção de um metro ligeiro de superfície que ligará os dois municípios.

Segundo informação divulgada na altura, esta obra está contemplada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, com investimento previsto de 250 milhões de euros.

Contudo, há um mês, em declarações ao Jornal Económico, fonte do Metropolitano de Lisboa admitiu a “necessidade de rever em alta o valor do investimento inicialmente previsto, face ao atual quadro de aumento dos preços dos materiais e da mão-de-obra na construção”.

Segundo a mesma fonte, essa revisão abrange também o investimento no prolongamento da Linha Vermelha até Alcântara, no âmbito do plano de expansão da rede.

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