Leituras diversas com vista à difusão do conceito de serviços de paisagem
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Introdução
O presente texto configura-se como um debate imaginário - sem espaço nem tempo - entre uma série de leituras objectivadas sobre os fenómenos de turismo e paisagem, assumindo-se como uma montagem de citações ao longo de um fio de Ariadne entre as posições de autores nem sempre consonantes, mas de leitura obrigatória.
Após deambular sobre aquelas problemáticas, deixa-se um desafio para que na gestão territorial se evolua de aplicação do conceito de “serviços de ecossistema” para o de “serviços de paisagem” mais abrangente e integrador de todas as actividades que no território se exercem. À laia conclusiva deixam-se propostas intemporais e recorrentes de alguns dos autores citados.
Contexto
Para Fernando Pessoa, a história das culturas traduz o crescente desenvolvimento dos sistemas de exploração dos recursos naturais nos territórios ocupados pelos grupos humanos, desde os mais remotos tempos, através de um controle progressivo dos fluxos de energia indispensáveis à satisfação das necessidades das populações. Tudo isto fica inscrito nas paisagens, como património paisagístico.
Por isso, nos frescos e baixo-relevo sumérios, persas ou egípcios, como depois na Grécia e em Roma, as paisagens surgem não nos seus aspectos naturalistas, mas nos aspectos eminentemente ligados ao Homem – árvores de fruto, cenas de trabalho rural, vinhas, jardins floridos. Pelo contrário, desde as mais remotas pinturas e desenhos chineses ou indianos que o que é representado é a paisagem natural, com a sua carga espiritual – as montanhas, os lagos, as velhas árvores, as nuvens e os astros. (...)
Carlos Correia Dias, LoDo, Arquitectura Paisagista, Lda.
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