Figueira da Foz investe 2,9ME na requalificação do Mosteiro de Seiça
O município da Figueira da Foz anunciou um investimento de 2,9 milhões de euros na requalificação do Mosteiro de Seiça, obra que conta com financiamento europeu.
Numa nota de imprensa, a câmara municipal, presidida por Pedro Santana Lopes, informou que a Comissão Diretiva do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020) aprovou, na semana passada, a candidatura a fundos para a intervenção de requalificação e consolidação do Mosteiro de Seiça.
Segundo a autarquia, a decisão surge “após sucessivas diligências levadas a cabo” por Pedro Santana Lopes “através do secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra”.
A obra, com investimento total estimado de 2.924.933,33 euros e um investimento elegível de 2.922.881,66 euros, será cofinanciada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) a 85 por cento, ou seja, com 2.484.449,41 euros, lê-se na nota da autarquia.
Esta candidatura tem por “objetivo a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura”.
A conclusão da intervenção está prevista para 31 de dezembro de 2023.
O CENTRO 2020 aprovou ainda a candidatura ao financiamento da empreitada de intervenção e beneficiação da escola básica do 1.º ciclo das Abadias, num investimento total de 1.024.227,14 euros, com um montante elegível de 999.583,99 euros, que será cofinanciado pelo FEDER a 85 por cento, ou seja, com 849.646,39 euros, refere o mesmo comunicado.
Segundo a nota do município da Figueira da Foz, esta candidatura visa a “requalificação do edifício existente, modernizando e apetrechando as suas instalações de forma adequada ao desenvolvimento do processo formativo, no âmbito de um ensino qualificado, proporcionando um ambiente de aprendizagem que vise o sucesso escolar dos alunos, e a criação de sinergias educacionais no meio onde se insere”.
Esta segunda obra deverá estar concluída a 31 de dezembro de 2022.
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