Empresa recicla cem por cento do PVC recuperado
Fotografias: Deceuninck
A empresa belga Deceuninck estabeleceu um modelo de produção que permite reciclar cem por cento do PVC recuperado para transformá-lo em novos perfis para portas e janelas.
A Deceuninck investiu 25 milhões de euros para aumentar a capacidade de reciclagem da sua fábrica de Diskmuide, de modo a atingir o objetivo de reciclar 45 mil toneladas de PVC por ano.
“Equipada com a mais alta tecnologia, é uma das maiores fábricas de reciclagem da Europa, onde todo o material recuperado é transformado em novos sistemas de janelas e portas. Para além disso, a nova linha de reciclagem automática processa material pós-industrial e pós-consumo para reutilização em novos produtos com as mesmas garantias e desempenho que a matéria-prima virgem, promovendo assim um dos pilares da sua proposta de valor”, afirmou a Deceuninck em comunicado enviado à redação.
Este modelo evita que milhares de perfis de portas e janelas usados acabem em aterros, enquanto “oferece aos clientes a possibilidade de criar uma casa mais sustentável e energeticamente eficiente, com todas as características de conforto e segurança”.
“Ao contrário do que maioritariamente se pode pensar, o PVC reciclado que utilizamos na Deceuninck para a fabricação de novos perfis de janelas e portas supera os padrões de desempenho estabelecidos. As inovações na tecnologia de reciclagem tornaram possível produzir perfis de PVC reciclado que mantêm a mesma resistência, durabilidade e estética que os seus equivalentes com matéria-prima virgem”, disse o diretor geral de Espanha e Portugal da Deceuninck, Giorgio Grillo, citado no comunicado.
Segundo a empresa, o PVC é um material resistente e reutilizável devido à sua composição química, o que levou a que atualmente muitos produtos de construção sejam fabricados neste material, para aumentar o seu ciclo de vida.
“O PVC é muito bem recebido pelos profissionais do setor e pelas empresas industriais que o escolhem para o fabrico de produtos que oferecem um grande isolamento térmico, alto rendimento, baixa manutenção e versatilidade”, concluiu a Deceuninck.
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