Influência da Interrupção das Juntas de Contração no Comportamento de Barragens Abóbada
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Numa barragem abóbada os gradientes térmicos devidos ao calor libertado durante a hidratação do cimento, bem como à baixa condutibilidade térmica do betão, conduzem a importantes deformações volumétricas. Sendo restringidas, estas induzem tensões de tração no betão, que têm de ser controladas para evitar a fissuração excessiva da abóbada.
Por este motivo as barragens abóbada são construídas através de blocos individuais, separados por juntas de contração verticais espaçadas de 15-17m. Isto implica que, em cada bloco, os volumes de betonagem decrescem da fundação para o coroamento, o que tem o inconveniente de reduzir progressivamente a eficiência do equipamento de produção e colocação do betão, cuja capacidade máxima fica longe de poder ser explorada, aumentando-se assim o tempo e os custos da construção.
Este problema pode ser atenuado através da interrupção de algumas juntas de contração, mantendo-se as demais juntas com um desenvolvimento integral ao longo de toda a altura da barragem, abordagem que permite reunir vários blocos num único junto ao coroamento, e assim aumentar o volume de betão a colocar em cada camada na fase final da construção.
Esta alternativa de construção não é, no entanto, de uso corrente, pois requer a utilização de elaboradas análises numéricas para verificar se o arranjo alternativo das juntas de contração conduz a um aceitável risco de fissuração do betão.
Neste artigo apresentar-se-ão resultados de simulações numéricas termomecânicas faseadas, considerando a disposição tradicional das juntas de contração (sem interrupção) ou a alternativa referida, com o propósito de analisar o comportamento dos blocos centrais de uma barragem abóbada. (...)
Em colaboração com José Conceição, RIPÓRTICO – Engenharia, Miguel Azenha, ISISE, Escola de Engenharia, Guimarães, e Manuel Miranda, FEUP
Membro do Conselho Científico da Construção Magazine / Professor na FEUP
Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@construcaomagazine.pt
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