Atividade no setor da reabilitação urbana registou ligeira melhoria

Segundo a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o nível de atividade das empresas de reabilitação urbana registou uma “ligeira melhoria” em agosto, apresentando uma variação homóloga de -7,0 por cento, “menos negativa” que os decréscimos apurados nos últimos meses, como, por exemplo, os -8,0 por cento apurados em julho.
Já no que diz respeito ao índice relativo à carteira de encomendas, este recuou 5,4 por cento em termos homólogos, variação “ligeiramente superior” à registada no mês anterior (-4,9 por cento).
Quanto à produção contratada, ou seja, o tempo de laboração assegurado a um ritmo normal de produção, registou-se uma estabilização em agosto, face ao mês anterior, fixando-se em 8,9 meses.
Consumo de cimento subiu 9,9 por cento até julho
O consumo de cimento em Portugal subiu 9,9 por cento até julho para 2,1 milhões de toneladas, de acordo com a síntese estatística da habitação da AICCOPN.
Nos primeiros sete meses do ano, a emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas câmaras municipais cedeu 3,9 por cento, enquanto o licenciamento de fogos em construções novas desceu 4,4 por cento para 13.456 habitações.
A concessão de crédito para a compra de casa subiu 6,4 por cento até julho para 6.273 milhões de euros.
Ao nível da avaliação imobiliária na habitação efetuada para efeitos de crédito hipotecário apurou-se, em julho, um aumento de 8,0 por cento, em termos homólogos, para 1.127 euros por metro quadrado, “valor que corresponde a um novo máximo histórico”, lê-se em comunicado.
Na área metropolitana de Lisboa o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em julho de 2020 totalizou 4.911, o que traduz um redução de 2,8 por cento face aos 5.051 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Destes, 64,3 por cento são de tipologia T3 ou superior e 27,8 por cento de tipologia T2.
Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em julho, um aumento em termos homólogos de 8,9 por cento para 1.488 euros por metro quadrado.
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