A conservação do património arquitetónico em terra
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Muralhas do Castelo de Alcácer do Sal. Créditos Maria Fernandes 2012.
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O património arquitetónico em terra é diversificado e universal. A terra está presente na arquitetura vernácula, monumental, em sítios arqueológicos com mais de cinco mil anos, na arquitetura urbana e rural. Trata-se de construções autóctones em estreita relação com a paisagem. Apesar destas características comuns, as dificuldades aumentam quando se intervém num edifício habitado, comparado com outro sem uso algum. O mesmo sucede quando se intervém em edifícios que se situam em zonas de probabilidade sísmica ou de inundação elevadas, com outros que se localizam em áreas onde nunca ocorrem esses desastres naturais. Os graus de intervenção, progressivamente intrusivos, aumentam com as dificuldades mencionadas.
Os edifícios que se encontram em uso são normalmente objeto de ações de reabilitação, enquanto os edifícios que se situam em zonas de sismicidade ou inundações elevadas são, frequentemente, objeto de ações de reforço ou de técnicas de reparação especiais, já que nestes casos a terra, só por si, não resolve nem garante a continuidade destas construções ao longo do tempo.
Reabilitar significa dotar o edifício de qualidades que este não tinha quando foi construído. Isso significa introduzir no edificado infraestruturas, equipamentos e outras características, por vezes agressivas para a construção existente. Neste domínio, o conhecimento e a experiência dos projetistas, assim como dos construtores, é fundamental para a minimização de danos e compatibilização de soluções que melhor se adaptem à construção existente. (...)
Maria Fernandes, arquiteta
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