Estrutura da residência universitária de Valença montada em 9 dias

Fotografias: Grupo Casais

O Grupo Casais terminou, em 9 dias, a montagem da estrutura da residência para estudantes que irá servir o Instituto Politécnico de Valença, num investimento total de dois milhões de euros.

A residência estará disponível para receber alunos a partir do segundo semestre do próximo ano letivo 2024/2025.

O projeto foi desenvolvido com base no sistema híbrido CREE Buildings, que consiste numa solução de madeira e betão, mais sustentável comparativamente com o modelo tradicional, através da construção industrializada.

A residência fica localizada na Avenida Pinto Mota e tem uma área de construção de 1 200 metros quadrados, sendo composta por 24 quartos duplos e oito individuais, salas de estudo, cozinha, espaços de refeições e espaços de convívio.

Esta empreitada é a primeira obra pública com este tipo de solução industrializada, que permite uma construção mais sustentável, célere, menos poluente e que representa também menos riscos de segurança para os colaboradores.

De acordo com o Grupo Casais, o sistema implementado nesta construção reduziu para metade o tempo de desenvolvimento face ao modelo tradicional de construção.

“A residência universitária de Valença é a primeira obra deste sistema de industrialização que fazemos num projeto público, onde estamos certos de que trará um impacto muito positivo para a comunidade. Estamos muito orgulhosos pelo desenvolvimento deste ambicioso projeto que responde a uma necessidade emergente da nossa sociedade, que é a habitação estudantil”, disse o CEO do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues, citado em comunicado.

“O nosso foco é a inovação, com o intuito de contribuir para um setor mais sustentável, acreditando que o tipo de soluções que implementámos são mais eficientes em termos de robustez, qualidade e de tempo de execução”, acrescentou o responsável.

Em marcha está também a Residência Universitária de Beja, junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico, desenvolvida no mesmo modelo adotado em Valença. A obra no Alentejo tem uma área de sensivelmente 11 mil metros quadrados, com claustro para pátio interior e zona verde não coberta, onde se insere o piso térreo e cerca de três pisos elevados.

Esta construção arrancou no início de 2024 e prevê-se que esteja pronta até ao final de 2025. Neste momento, está a ser desenvolvida a fase de execução das fundações em obra e está a iniciar o fabrico das soluções CREE em fábrica, bem como as soluções de industrialização de interiores em fábrica (casas de banho). O valor da empreitada, que albergará 503 residentes distribuídos por 327 alojamentos, ronda os 17 milhões de euros.

O Grupo Casais tem apostado na inovação e na digitalização, como é o caso da tecnologia BIM, aplicada também a estes dois projetos de residências, para a simulação de cenários de durabilidade e comparação de custos.

Segundo a empresa, um dos objetivos principais é desenvolver um foco incisivo nos principais indicadores de desempenho dos edifícios, assim como o seu custo ao longo do ciclo de vida, apostando na tecnologia como forma de pensar a sustentabilidade no setor e acelerar a transição verde na construção.

Newsletter Construção Magazine

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia Civil.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 12 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.