Concluída reabilitação e reforço sísmico do Viaduto Duarte Pacheco

Fotografias: Infraestruturas de Portugal
A Infraestruturas de Portugal concluiu os trabalhos de reabilitação e de reforço sísmico da infraestrutura, considerada um ponto estratégico de acesso a Lisboa, cujo investimento foi cerca de 6,9 milhões de euros.
A empreitada, que durou cerca de um ano e meio e cumpriu o seu prazo previsto, envolveu um conjunto de trabalhos, nomeadamente:
- a implementação do reforço sísmico do Viaduto Duarte Pacheco;
- a reparação local da estrutura;
- a reabilitação geral das pilastras P2 e P3;
- a repavimentação da camada de desgaste;
- a aplicação de proteção geral por pintura das superfícies de betão e dos elementos metálicos.

De acordo com a Infraestruturas de Portugal, na intervenção foram utilizadas 160 toneladas de aço e mil metros cúbicos de betão. A única mudança visível é a pintura recente, mas a grande intervenção foi feita dentro do viaduto, onde foi construída uma estrutura de reforço.
“Dentro dos dois pilares que sustentam o arco sob a Avenida de Ceuta foram construídas nervuras de alto a baixo, que ligam a maciços e que, por sua vez, fazem ligação às fundações do viaduto através destas dezenas de microestacas”, explicou a Infraestruturas de Portugal em comunicado divulgado.
As paredes foram reforçadas com estruturas de betão – diafragmas – e na zona mais frágil foram colocadas oito barras de aço cruzadas. Além disso, o tabuleiro do viaduto, até agora dividido em blocos, foi unido num único bloco de alcatrão.
Esta intervenção teve como objetivos aumentar a durabilidade da obra de arte e garantir melhores condições de conforto, segurança e de mobilidade dos milhares de automobilistas que diariamente circulam sobre o Viaduto Duarte Pacheco e também de todos os utilizadores do caminho de ferro, que cruzam sob esta infraestrutura da cidade de Lisboa.

Viaduto Duarte Pacheco
O Viaduto Duarte Pacheco, com 355,10 metros de desenvolvimento entre eixos dos encontros, entrou ao serviço na década de 40 e foi projetado em 1937 pelo Engenheiro João Alberto Barbosa Carmona.
A estrutura, integralmente realizada em betão armado, divide-se em cinco partes:
- Duas passagens superiores em arco (arcos laterais), uma sobre a linha de caminho de ferro e outra sobre a Avenida do Parque Florestal de Monsanto;
- Dois viadutos com uma extensão de 85,80m entre eixos;
- Uma passagem superior central (arco central) sobre a Avenida de Ceuta.
Estima-se que o Viaduto Duarte Pacheco tenha atualmente impacto na vida de mais de um milhão de pessoas que vivem ou trabalham em Lisboa.
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