Produção na construção cai 13,6% na zona euro no segundo trimestre
A Eurostat anunciou que a produção na construção recuou 13,6 por cento na zona euro no segundo trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo de 2019, afundando também 10 por cento face aos três primeiros meses do ano.
Dados do gabinete de estatísticas comunitário revelam que, entre abril e junho de 2020, quando as medidas de contenção para a COVID-19 entraram em vigor e começaram depois a ser aliviadas, ambos os segmentos da produção na construção (construção de edifícios e engenharia civil) foram afetados, caindo na zona euro respetivamente 14,2 por cento e 10,5 por cento na comparação homóloga e 10,4 por cento e 7,9 por cento na variação em cadeia.
No conjunto da União Europeia (UE), a produção na construção caiu, no segundo trimestre, 12 por cento face ao mesmo período de 2019, devido às quedas na construção de edifícios, de 12,5 por cento, e na engenharia civil, de 9,4 por cento.
Relativamente ao trimestre anterior, o primeiro deste ano, registou-se no segundo trimestre um decréscimo de 8,9 por cento no total da produção na construção na UE, em resultado das diminuições na construção de edifícios, de 9,2 por cento, e na engenharia civil, de 8 por cento.
Só atentando no mês de junho, marcado pelo abrandamento das medidas restritivas para a pandemia, a produção na construção caiu 5,9 por cento na zona euro e 5,8 por cento na UE face ao mesmo mês de 2019.
Ainda assim, houve uma melhoria mensal, com a produção na construção a recuperar em junho 4 por cento na zona euro e 2,9 por cento na UE face a maio de 2020.
Entre os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos mensais de junho foram verificados em França (+12,0 por cento), Hungria (+6,1 por cento) e Bulgária (+4,7 por cento), enquanto as maiores descidas se registaram na Eslovénia (7,1 por cento), Suécia ( 6,6 por cento) e Eslováquia ( 4,9 por cento).
Já na comparação homóloga, os maiores decréscimos na produção na construção foram observados na Eslováquia (17,8 por cento), Hungria (15,7 por cento) e Eslovénia (15,3 por cento), com os maiores aumentos a serem observados na Roménia (+6,9 por cento), Alemanha (+1,4 por cento), Finlândia (+1,2 por cento) e Holanda (+0,8 por cento).
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