Infraestruturas de Portugal reabilita quatro viadutos na VCI e em Gaia
Fotografia: Infraestruturas de Portugal
A Infraestruturas de Portugal está a reabilitar quatro viadutos localizados ao longo da Via Circular Interna (VCI), no Porto, e em Gaia, tratando-se de obras em passagens onde foram identificadas patologias.
A empreitada que afeta as autoestradas A1 e A20 começou a 5 de fevereiro e a Infraestruturas de Portugal estima terminá-la “no princípio de agosto”.
Em causa estão três viadutos na VCI, no Porto, designadamente duas passagens superiores relacionadas com o nó de Paranhos e uma passagem agrícola junto ao Hospital da Prelada, bem como uma passagem inferior na Rua Tenente Valadim, em Vila Nova de Gaia.
“A empreitada surge após a realização de inspeções feitas pela Infraestruturas de Portugal às quatro obras de arte — na A1, ao quilómetro 300,950, passagem inferior – Rua Tenente Valadim e na A20, ao quilómetro 013,335, na passagem superior – nó de Paranhos; ao quilómetro 015,621, na Passagem Agrícola – Hospital Prelada – reabilitação — localizadas ao longo da VCI, nos concelhos de Vila Nova de Gaia e do Porto, onde se verificaram a existência de várias patologias”, lê-se na descrição da empreitada publicada no site da Infraestruturas de Portugal.
Assim, “a intervenção terá como principal objetivo a reabilitação e reforço estrutural das obras de arte, contribuindo para uma melhoria da estabilidade estrutural, durabilidade e condições de segurança rodoviária”, acrescentou a empresa.
Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal descreveu os trabalhos a serem executados:
- Colocação de tubos geodreno perfurados em PVC Ø90 mm, solidarizados com bueiro;
- Refechamento de juntas de alvenaria dos encontros e muros avenida;
- Prospeção sistemática das superfícies de betão;
- Trabalhos de reparação do betão;
- Selagem e injeção de fendas com abertura;
- Aplicação de revestimento espesso de proteção;
- Aplicação de inibidor de corrosão nas superfícies de betão;
- Aplicação de revestimento acrílico protetor das superfícies de betão;
- Trabalhos de reconstrução das cornijas;
- Colocação de painéis de rede laterais;
- Reparação de fendas com recurso a agrafos:
- Substituição da vedação de entrada e saída da obra de arte incluindo substituição de portões duplos metálicos.
Condicionamentos
Na mesma publicação, a Infraestruturas de Portugal alerta que, quanto a condicionantes, importa saber que na Rua Tenente Valadim o tipo de trabalhos previstos não justifica a introdução de qualquer condicionamento de tráfego na via superior (A1).
No entanto, “ao nível da via inferior e de forma a possibilitar a execução dos trabalhos de reabilitação previstos, considera-se que poderá ser ocupado temporariamente uma parte de cada um dos vãos sob a obra de arte”.
Já no ramo de acesso ao nó de Paranhos, o tipo de trabalhos previstos obriga à introdução de condicionamentos de tráfego quer na via superior — Rua de Faria Guimarães, quer na via inferior — A20.
Quanto à segunda passagem superior relacionada com o nó de Paranhos, a Infraestruturas de Portugal refere que o trânsito será interrompido sob a via onde estiverem a ser realizados trabalhos sendo sempre obrigatória a manutenção de pelo menos uma via em cada sentido.
“Sempre que os trabalhos provoquem supressão do número de vias em serviço, estes deverão ser realizados obrigatoriamente em período noturno entre as 22 horas e as 7 horas ou, em alternativa, com prévia autorização da fiscalização em períodos diurnos de menor intensidade de tráfego”, salvaguardou a empresa.
Sobre a passagem agrícola do Hospital da Prelada, a Infraestruturas de Portugal prevê que todos os trabalhos de reabilitação previstos serão executados na parte inferior, pelo que não haverá necessidade de introdução de quaisquer condicionamentos de tráfego na via superior.
Neste caso, a obra encontra-se atualmente vedada com portões e o acesso à via inferior é feito pelo Hospital da Prelada.
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