Dois terços das construtoras apontam estabilização da atividade no 2º trimestre
As empresas de construção que assinalaram uma estabilização da atividade aumentaram para 66 por cento no segundo trimestre face ao anterior, enquanto as que apontam um crescimento e um decréscimo diminuíram para 25 por cento e nove por cento, respetivamente, informou a pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
De acordo com o “Inquérito à situação do setor” relativo ao segundo trimestre deste ano, divulgado pela AICCOPN, de abril a junho “a percentagem de empresas que assinalam uma estabilização da atividade aumentou para 66 por cento, o que traduz um incremento de 12 pontos percentuais face aos 54 por cento apurados no trimestre anterior”.
Por outro lado, do total de empresas inquiridas, 25 por cento assinalaram um crescimento da atividade e nove por cento indicaram um decréscimo da atividade neste trimestre, percentagens que traduzem reduções, face ao trimestre anterior, de cinco e de sete pontos percentuais, respetivamente.
Quanto aos constrangimentos à atividade, no segmento das obras públicas a falta de mão de obra especializada foi indicada por 70 por cento das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção foi referida por 34 por cento, percentagens que correspondem a variações de mais três pontos percentuais e menos 16 pontos percentuais, respetivamente.
Já o preço base dos concursos demasiado baixos foi o terceiro problema mais reportado, sinalizado por 30 por cento dos inquiridos, seguido pela concorrência excessiva/preços anormalmente baixos, identificado por 29 por cento das empresas.
No segmento das obras privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção foram assinalados, respetivamente, por 80 por cento e 66 por cento das empresas.
O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada neste segmento de atividade, por 23 por cento dos inquiridos, seguida da concorrência desleal, reportada por 21 por cento das empresas.
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