Crato vai construir ou reabilitar 48 habitações sociais

A Câmara de Crato vai construir ou reabilitar um total de 48 habitações, até 2025, num investimento superior a 2,5 milhões de euros, disse o presidente do município, Joaquim Diogo, em declarações à agência Lusa.

Este projeto surge no âmbito do 1.º Direito, um programa de apoio público que visa garantir condições de acesso a uma habitação adequada a pessoas em situação precária e de insalubridade e que não dispõem de capacidade financeira para aceder a uma solução habitacional adequada.

“Nós vamos construir 17 habitações e vamos reabilitar 31 habitações”, indicou o autarca, acrescentando que os trabalhos vão decorrer em várias localidades do concelho, beneficiando 48 agregados, o correspondente a 122 pessoas.

Joaquim Diogo explicou ainda que este projeto, no âmbito do 1.º Direito, está “inserido” num programa composto por cinco eixos, dois deles principais.

Um deles diz respeito aos 17 fogos de habitação, que “estão divididos em duas fases, a construção de prédios habitacionais e a construção de núcleos precários, casas devolutas”, disse.

O outro assenta na reabilitação dos 31 fogos habitacionais, passando os mesmos pela reabilitação das frações habitações sociais do município.

“Vão ser todas reabilitadas e colocadas em três programas diferentes: o da freguesia rural de Monte da Pedra num, o de Flor da Rosa noutro e o Crato noutro programa”, explicou.

O presidente da Câmara de Crato assegurou ainda que, através deste programa, o município vai “resolver” os problemas relacionados com a degradação da habitação social no concelho, “alargar” a habitação social e “introduzir” a “oportunidade” de iniciar a reabilitação de casas no centro histórico da vila.

“Eu acho que todos estes planos vão ter reforço [financeiro], mas para isso é preciso ter a capacidade de execução e, se conseguirmos executar bem nos dois primeiros anos, acredito que nos outros anos vamos ter reforço de verbas para incrementar o projeto”, acrescentou.

O acordo de colaboração no âmbito do programa 1.º Direito vai ser assinado entre o presidente do município e a presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), Isabel Dias.

Este investimento superior a 2,5 milhões de euros é comparticipado pelo IHRU em mais de 1,3 milhões de euros, cabendo a restante verba ao município (89 mil euros) e a uma linha de crédito, com juro bonificado, também subscrita pela autarquia.

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