Consumo de cimento em Portugal aumenta 13,4% em fevereiro
Fotografia: jcomp_Freepik
O consumo de cimento em Portugal registou um crescimento homólogo de 13,4 por cento até fevereiro, para 646 mil toneladas, revelou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
De acordo com a mais recente Síntese Estatística da Habitação, divulgada pela AICCOPN, nos primeiros dois meses deste ano o licenciamento municipal registou uma diminuição de 0,9 por cento, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais.
Relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se um decréscimo de 12,4 por cento, em termos homólogos, para um total de 4 811 alojamentos.
No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1 por cento, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2 321 milhões de euros.
Em fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64 por cento, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a igual mês do ano passado.
Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de fevereiro registou-se uma valorização de 5,5 por cento, em termos homólogos, em face de variações de 2,0 por cento nos apartamentos e de 6,1 por cento nas moradias.
Na Região do Oeste e Vale do Tejo, o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em fevereiro de 2024, foi de 2 315, o que traduz um aumento de 3,3 por cento, face aos 2 241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Destes, oito por cento são de tipologia T0 ou T1, 21 por cento são de tipologia T2, 54 por cento de tipologia T3 e 18 por cento de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8 por cento no mês de fevereiro.
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