Consumo de cimento cai 4,1% nos primeiros quatro meses do ano

O consumo de cimento no mercado nacional registou uma quebra de 4,1 por cento nos primeiros quatro meses do ano, em termos homólogos, segundo dados da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

“Nos primeiros quatro meses deste ano, regista-se um decréscimo de 4,1 por cento em termos homólogos, no consumo de cimento no mercado nacional”, informou a associação setorial, em comunicado.

Citando dados do Instituto Nacional de Estatística, do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças, da Associação Técnica da Indústria de Cimento e do Banco de Portugal, a associação referiu também que, até ao final de abril, foram emitidas 5 919 licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, o que traduz uma redução de 13,2 por cento em termos homólogos.

“No entanto, relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas continua-se a observar um aumento face ao período homólogo, apurando-se um crescimento de 4,5 por cento para 11 063”, apontou a AICCOPN.

Já o montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras até abril ascendeu a 5 802 milhões de euros, refletindo um aumento de 5,9 por cento face ao mesmo período do ano passado.

Relativamente à taxa de juro implícita no crédito à habitação, registou-se um novo aumento, fixando-se em 3,11 por cento em abril.

Quanto ao valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário, manteve-se a trajetória de valorização, com um aumento de dez por cento, em termos homólogos, com variações de 10,6 por cento nos apartamentos e de cinco por cento nas moradias.

A AICCOPN destacou a Área Metropolitana do Porto, que registou 6 347 fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em abril, o que traduz um aumento de 9,6 por cento face aos 5 791 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.

Daqueles, nove por cento são de tipologia T0 ou T1, 27 por cento são de tipologia T2, 41 por cento de tipologia T3 e 23 por cento de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, naquela região, uma variação homóloga de 8,6 por cento em abril.

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