Construção de ‘hub’ tecnológico no porto de Leixões vai custar 4,9ME

O concurso público para a construção de uma infraestrutura tecnológica destinada ao desenvolvimento da economia azul no Porto de Leixões, em Matosinhos, abriu com o preço base de 4 990 000 euros.

Em comunicado, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) – entidade que lidera o consórcio do projeto – esclareceu que os candidatos têm 90 dias para submeter as suas propostas a concurso.

O caderno de encargos para a construção da infraestrutura, intitulada HUB AZUL, prevê que a obra seja edificada na Plataforma Logística do Porto de Leixões, no concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, devendo ficar concluída até ao final de 2025.

A obra, que implica a construção de um tanque central multiusos, cuja profundidade pode atingir os 30 metros, tem de ficar concluída num ano.

O novo HUB AZUL, infraestrutura científica, tecnológica e de inovação, reúne um conjunto de capacidades nas áreas das engenharias oceânicas e da biotecnologia azul, com o intuito de promover sinergias para os processos de inovação na área do mar.

“O objetivo desta plataforma é colmatar a falta de zonas de teste em ambiente relevante para o desenvolvimento de tecnologias oceânicas em Portugal”, acrescentou o INESC TEC.

As tecnologias marinhas para o desenvolvimento em ‘offshore’, o teste de engenharia de materiais e sistemas capazes de resistir às condições do oceano, a criação de um biobanco de recursos marinhos nacionais, o laboratório de biotecnologia azul e o centro de mergulho científico serão algumas das principais valências desta infraestrutura.

Além do instituto do Porto, o consórcio responsável pelo HUB AZUL LEIXÕES é composto pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), a Câmara Municipal de Matosinhos, o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e o Fórum Oceano.

De acordo com o documento publicado em Diário da República, as candidaturas podem ser apresentadas até 26 de outubro e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 120 dias a contar dessa data.

O prazo inicial de execução do contrato é de 365 dias e os critérios de adjudicação são o preço (50 por cento), a valia técnica (dez por cento) – nomeadamente o programa de trabalhos, a memória descritiva e justificativa e o cronograma financeiro – e a valia técnica do estudo prévio (40 por cento) – que tem como subfatores a conceção geral e grau de detalhe das soluções apresentadas e a articulação entre as diversas especialidades.

Consulte o concurso em https://files.diariodarepublica.pt/cp_hora/2023/07/146/416726706.pdf

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