Aplicação do BIM à saúde e segurança na construção: sumário para uma revisão sistemática
(...) Métodos preventivos de saúde e de segurança na construção têm sido desenvolvidos e implementados no setor AECO (Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação). No entanto, os funcionários da construção têm as taxas de acidentes e de fatalidades mais graves entre todos os setores (Ahn et al., 2020).
Correspondendo às estatísticas da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA, USA) de 2019, quase 200 mil acidentes foram documentadas no setor AECO. Assim, este setor é responsável por 9,5 mortes de trabalhadores cada 100 mil (USA Labour, 2019). De acordo com as estatísticas de trabalho nos Estados Unidos da América, os acidentes por golpes com objetos, com quedas, com esmagamentos e com eletrocussões foram responsáveis por 58,6 % das baixas de trabalhadores da AECO em 2019 (USA Labour, 2019).
Com base na teoria de Wang, cinco fatores (ambiente, gestão, fatores pessoais, e de trabalho e condições inseguras) devem ser eliminados para evitar acidentes (Wang, 2018). Assim, é essencial haver educação e formação sobre segurança para os trabalhadores e os técnicos antes das tarefas de construção na obra para evitar situações inseguras. Uma vez que os trabalhadores têm geralmente experiência limitada nas obras, sobretudo os operários recentes, acabam por ser mais propensos a acidentes do que os trabalhadores experientes (Mason et al., 2017). Além disso, deve haver fiscalização, monitorização e acompanhamento constante da obra para evitar acidentes (Wang, 2018). (...)
Por Adeeb Sidani e João Poças Martins, CONSTRUCT, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
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