Condomínio privado nasce em terreno do antigo Horto da Boavista no Porto

O terreno ocupado até maio do ano passado pelo Horto da Boavista, no Porto, vai acolher um condomínio privado com 22 apartamentos, revelou a responsável pela reabilitação urbana da consultora imobiliária Predibisa, Joana Lima.

À margem do MIPIM, em Cannes, França, Joana Lima adiantou à agência Lusa que cada apartamento, com apenas um piso, vai ter “uma área exterior privativa com o mínimo de 90 metros quadrados”, acrescentando que o projeto integra várias valências, tais como uma “infinity pool” na cobertura, “espaços comuns” e “segurança 24 horas”.

Questionada sobre a calendarização da empreitada, Joana Lima disse acreditar que a obra deverá arrancar “no final do ano”, escusando-se, no entanto, a revelar o valor do investimento.

O terreno, onde vai ser construído este empreendimento faz frente com o Parque da Cidade e com a Avenida da Boavista, na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

O Horto da Boavista fechou portas a 30 de maio de 2022, depois do contrato de arrendamento “não ter sido renovado”, por vontade do senhorio, e o proprietário, Jorge Santos, ter sido informado que lá tencionavam construir habitação privada. “Aquilo está situado numa zona nobre da cidade, numa zona cara onde há poder de compra”, afirmou na altura o proprietário.

À época, o terreno onde estava inserido o horto encontrava-se já como “reservado” no site da imobiliária Re/max. Contactada pela Lusa, fonte da imobiliária encaminhou para a consultora Predibisa, segundo a qual naquele local estava prevista a construção de um “projeto residencial” e que o processo era “confidencial”.

A Predibisa é uma das 19 empresas que acompanha o Greater Porto — marca criada pelos municípios do Porto, Gaia e Matosinhos para atrair investimento para a região da Frente Atlântica –, no MIPIM.

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