Subida da produção na construção abranda em novembro

Fotografia: Icsilviu_Pixabay

A produção na construção em Portugal passou de um crescimento homólogo de 5,5 por cento em outubro de 2023 para 5,2 por cento no mês de novembro do mesmo ano, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O índice de produção na construção apresentou um aumento homólogo de 5,2 por cento em novembro do ano passado, “abrandando 0,3 pontos percentuais”, referiu o INE em comunicado, adiantando que quer a construção de edifícios, quer a engenharia civil, denotaram um comportamento similar.

O instituto de estatística mencionou ainda que a construção de edifícios abrandou 0,4 pontos percentuais em novembro, para quatro por cento, enquanto a engenharia civil passou de um crescimento de 7,2 por cento em outubro para 6,9 por cento em novembro.

Em novembro, o índice de emprego, por sua vez, abrandou 0,2 pontos percentuais, para 4,2 por cento, enquanto a variação homóloga do índice de remunerações se situou em 12 por cento, contra um aumento de 11,9 por cento no mês de outubro.

A variação mensal do emprego foi de 0,3 por cento (0,5 por cento em novembro de 2022), enquanto a das remunerações foi de 20,2 por cento (20 por cento no mesmo mês de 2022).

Custos de construção de habitação nova avançam 2,5% em novembro

A subida dos custos de construção de habitação nova deverá ter atingindo 2,5 por cento em novembro, impulsionada pelo custo da mão-de-obra de 8,7 por cento, de acordo com uma estimativa divulgada pelo INE.

De acordo com o “Índice de Custos de Construção de Habitação Nova” do INE, “em novembro de 2023, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 2,5 por cento em termos homólogos, mais 1,0 pontos percentuais que o observado no mês anterior”.

Por sua vez, o preço dos materiais “apresentaram uma variação de -1,8 por cento (-2,3 por cento no mês anterior) e o custo da mão-de-obra aumentou 8,7 por cento, mais 1,8 pontos percentuais que em outubro”.

O custo da mão-de-obra contribuiu com 3,6 pontos percentuais (2,8 pontos no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do índice, enquanto os materiais tiveram uma contribuição negativa de 1,1 pontos percentuais (-1,3 pontos em outubro).

De acordo com o INE, entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e a chapa de aço macio e galvanizada e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, “todos com descidas de cerca de 15 por cento”.

Em sentido inverso destacam-se as subidas homólogas de cerca de 10 por cento no cimento, o betão pronto, as tintas, primários, subcapas e vernizes.

Em cadeia, a taxa de variação do índice foi de 1,2 por cento em novembro, mais 1,7 pontos percentuais face a outubro, tendo o custo dos materiais descido 0,1 por cento e o da mão-de-obra subido 2,9 por cento.

As componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com 0,0 e 1,2 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice (-0,4 e -0,1 pontos percentuais, em outubro, pela mesma ordem.

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