Investimento de 1,8 ME substitui fibrocimento de escola superior em Leiria

O Instituto Politécnico de Leiria vai substituir o revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), representando um investimento de 1,8 milhões de euros.

“Esta é uma obra há muito tempo desejada e urgente. Lutámos e trabalhámos muito para que fosse possível. Tem sido um caminho bastante complexo, mas, felizmente, conseguimos no final de 2021 ter todas as condições para lançar e começar esta intervenção”, afirmou à agência Lusa o presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Rui Pedrosa.

A obra tem um preço-base de 1.839.679,12 euros e prazo de execução de 120 dias.

Segundo Rui Pedrosa, foi “submetida uma candidatura à Direção-Geral do Tesouro e Finanças” e, em 2020, conseguiu-se, “finalmente, que estes mais de 7.500 metros quadrados passassem para prioridade I a nível nacional, com possibilidade de financiamento”.

“Depois desta passagem para prioridade I, submetemos à Direção-Geral do Tesouro e Finanças a candidatura do projeto, que foi aprovada”, declarou, reconhecendo que “daí até aqui tem sido uma longa viagem”, pois “implica uma portaria conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria de Estado do Orçamento e Secretaria de Estado do Tesouro” que foi assinada entretanto.

O mesmo responsável adiantou que ainda “foi assinado o contrato, com o subdiretor-geral da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, arquiteto Miguel Santos, que foi incansável para que este processo acontecesse, e com o secretário-geral da Educação e Ciência, Raúl Capaz Coelho”, agradecendo todo o apoio neste processo do ministério.

“Foi um dos contratos que mais me deu prazer assinar”, admitiu Rui Pedrosa, adiantando que cerca de 1,3 milhões de euros do investimento é do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, enquanto 550 mil são fundos próprios do Instituto Politécnico de Leiria.

O presidente da instituição acrescentou que a ideia é que “as obras aconteçam entre junho e setembro [de 2022], para que o próximo ano letivo se inicie com uma estrutura requalificada, sem fibrocimento, com melhores condições de eficiência energética e com uma arquitetura do século XXI”.

“Esta á uma obra importante para o Politécnico, região e país. Com regularidade solicitamos análises ao ar ao Instituto [Nacional de Saúde] Ricardo Jorge, para avaliar a libertação de partículas de amianto. Até hoje, tivemos sempre níveis que garantem a segurança da comunidade académica, mas a todo o momento pode deixar de existir, com o envelhecimento e degradação do edifício”, explicou.

O documento publicado em Diário da República informa que as candidaturas ao concurso para a execução da empreitada para substituição do revestimento em fibrocimento da ESECS podem ser apresentadas até 29 de janeiro e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 70 dias a contar dessa data. Os critérios de adjudicação são a valia técnica e o preço da proposta. O concurso pode ser consultado em https://files.dre.pt/cp_hora/2021/12/252/414856708.pdf.

A ESECS está instalada na cidade de Leiria desde 1979, sendo o mais antigo estabelecimento de ensino superior do distrito, de acordo com o website do Instituto Politécnico de Leiria.

Tem atualmente 2.600 alunos, cerca de 150 docentes, enquanto o pessoal não docente é na ordem das 40 pessoas.

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