A inovação das argamassas na reabilitação de fachadas

Nos últimos anos, o mercado da reabilitação tem sofrido significativas alterações, muitas delas motivadas pela crescente preocupação da sustentabilidade, acompanhada por exigentes diretivas europeias em termos energéticos e ambientais (Diretivas 2002/91/CE, 2010/31/EU e 2012/27/EU). Por outro lado, a legislação Portuguesa em termos de desempenho energético de edifícios (Decretos-lei n.º 78/2006, 79/2006 e 80/2006), e mais recentemente com o REH (Decreto-lei n.º 118/2013), tem incentivado a procura de novos produtos e sistemas na construção com melhor desempenho térmico.

Ao nível das argamassas de revestimento (revestimento exterior mais utilizado em Portugal, com cerca de 84% das soluções de revestimento, tendo em conta um universo de 3.544.389 edifícios, de acordo com o Censos 2011), tem existido uma crescente resposta do mercado à integração de estratégias mais sustentáveis e duráveis.

Neste contexto, o desenvolvimento de novas soluções de revestimento teve um aumento significativo nos últimos anos, visando a diminuição da incorporação de matérias-primas não renováveis, bem como do impacte ambiental resultante da produção, utilização e destino final do produto no fim da sua vida útil. Os recentes estudos em argamassas de isolamento térmico, muitos deles ainda ao nível da investigação, procuram contribuir para um melhor desempenho global das paredes dos edifícios reabilitados, minimizando os consumos de energia para conforto térmico numa estratégia ambiental e económica.

Este artigo discute de que forma a inovação em argamassas pode e está a dar contributos interessantes para a reabilitação de fachadas. (...)

Artigo completo na Construção Magazine nº93 set/out 2019

Inês Flores-Colen, professora na Universidade de Lisboa, António Soares, investigador na Universidade de Lisboa e Marco Pedroso, aluno de doutoramento na Universidade de Lisboa

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