Governo da Madeira investe 4,9ME em habitação

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, apresentou um novo empreendimento habitacional no Funchal, investimento de 4,9 milhões de euros integrado no Plano de Recuperação e Resiliência, que irá reforçar a oferta a preços acessíveis aos madeirenses.

“É um investimento de 4,9 milhões de euros, ao abrigo de um concurso aberto pela Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM), que vai adquirir os fogos para depois serem disponibilizados para habitação, sobretudo para jovens casais, para pessoas que precisam de habitação de qualidade no Funchal”, disse Miguel Albuquerque.

O novo empreendimento, localizado na freguesia de Santo António, começa a ser construído em julho e tem um prazo de execução de 18 meses, adiantou o chefe do executivo regional.

“É numa zona muito central, infraestruturada e pensamos que este empreendimento, a par de outros que vamos desenvolver aqui no Funchal, corresponde ao nosso objetivo, que é facultar habitação a preços acessíveis aos madeirenses”, acrescentou.

Este novo empreendimento vai abranger uma área de construção aproximada de 1 800 metros quadrados, sendo compostos por dez apartamentos de tipologia T1 e quinze de tipologia T2, e integra o conjunto de 11 lotes que foram aprovados na primeira fase de oferta pública lançada pela IHM, em finais do ano passado, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

O governante recordou que está definido, na segunda fase, que dos 136 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência afetos à habitação, 128,4 milhões de euros serão para construção de 1 121 fogos, seis milhões para apoio à reabilitação que de moradias próprias e 1,6 milhões para soluções tecnológicas.

“Vamos tentar que ocorra isso, se não conseguirmos devido à variação de preços, vamos anunciar, mas esta é a nossa perspetiva”, indicou.

Miguel Albuquerque apontou que “a primeira fase enquadrou-se dentro daquilo que são os valores que eram expectáveis”.

O responsável adiantou que “há também, neste momento, no quadro legislativo, autorização para fazer o reajustamento mesmo no quadro do Plano de Recuperação e Resiliência, no número de fogos” na segunda fase da execução do plano.

Questionado sobre a possibilidade de alterações devido ao aumento dos custos das matérias-primas, Miguel Albuquerque respondeu que “os empreiteiros estão perfeitamente enquadrados dentro dos preços lançados e as obras já estão adjudicadas”.

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