Gonçalo Byrne vai projetar estação na Via Central da Metro Mondego

A Metro Mondego contratou o arquiteto Gonçalo Byrne para adaptar o projeto da estação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) junto à Câmara de Coimbra.

A aquisição dos serviços daquele arquiteto no valor de 35 mil euros, após consulta prévia, foi assinada e publicada no portal dedicado à contratação pública Base, estando previsto um prazo de execução de dois meses.

Questionada pela agência Lusa, a Metro Mondego referiu que esta contratação tem “como objetivo adaptar o projeto de integração urbana da estação ‘Câmara’ (na Via Central, entre a rua Direita e a rua da Sofia)”, após ter sido autorizada pelo município a demolição da parte traseira do edifício conhecido como Casa Aninhas.

“Esta decisão da Câmara de Coimbra, concertada com a Metro Mondego, vai permitir a construção de uma nova praça numa zona nobre da cidade”, realçou aquela entidade.

O custo de adaptação do projeto de integração urbana e demolição da parte traseira da Casa Aninhas será suportado pela Metro Mondego, estando o restante investimento enquadrado na empreitada da Linha do Hospital do SMM, a cargo da Infraestruturas de Portugal, esclareceu.

Segundo a Metro Mondego, esta alteração no projeto “não afetará a entrada em operação do metrobus na zona urbana de Coimbra”.

Em setembro, a Metro Mondego disse à Lusa que a empreitada da Via Central, junto à Praça 8 de Maio, em Coimbra, que era para ter ficado concluída no início daquele mês, deverá ser prolongada por mais um ano.

Segundo a Metro Mondego, o prolongamento do prazo deve-se “quer a dificuldades de mão-de-obra, materiais e outros serviços inerentes à obra, quer da necessidade de contemplar na empreitada a decisão recente de demolição da Casa Aninhas”.

Em maio, a Câmara de Coimbra e a Metro Mondego formalizaram um protocolo de colaboração para o arranjo urbanístico da Via Central, que previa a demolição da parte posterior do edifício municipal conhecido como “Casa Aninhas”.

Na altura, o presidente do município, José Manuel Silva, referia que, com aquele protocolo e consequente nova solução para a Via Central, permitia “transformar um beco numa praça nobre”.

O Sistema de Mobilidade do Mondego “consiste na implementação de um metrobus, utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

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