Consumo de cimento aumenta 2,1% até março
Fotografia: rawpixel.com_Freepik
No primeiro trimestre de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento de 2,1 por cento, em termos homólogos, variação que traduz um abrandamento face aos +13,4 por cento registados nos três primeiros meses do ano.
De acordo com a mais recente Síntese Estatística de Habitação, divulgada pela AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, no que concerne ao nível do licenciamento municipal, até ao final de março, verificou-se uma redução, em termos homólogos, de 14,5 por cento no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais.
De forma semelhante, o número de fogos licenciados em construções novas registou um expressivo decréscimo de 23,1 por cento, face ao período homólogo, passando de 9 033 fogos, no primeiro trimestre de 2023, para apenas 6 942 alojamentos, neste trimestre.
No mês de março, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,61 por cento, o que traduz um aumento de 1,78 pontos percentuais, face ao mesmo mês de 2023.
Relativamente ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no passado mês de março, verificou-se uma valorização de 6,5 por cento, em termos homólogos, em resultado de variações de 5,7 por cento nos apartamentos e de 9,2 por cento nas moradias.
Na Região da Grande Lisboa, o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em março de 2024, foi de 3 748, o que traduz uma redução de 11 por cento, face aos 4 209 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Destes, oito por cento são de tipologia T0 ou T1, 34 por cento são de tipologia T2, 40 por cento de tipologia T3 e 18 por cento de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,5 por cento no mês de março.
Outros artigos que lhe podem interessar