Cinzas volantes e fabrico de betão – 19 de novembro em Lisboa

A Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto (APEB) e o Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Civil organizam uma sessão de esclarecimento sobre o impacto do fim das cinzas volantes no fabrico do betão, no dia 19 de novembro, às 17h30, no Auditório da Região Sul da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.

As cinzas volantes são um resíduo industrial das centrais termoelétricas a carvão que – incorporado no betão – se tornou essencial para melhorar a durabilidade das estruturas de betão armado e para reduzir o calor de hidratação do betão, características fundamentais para obras como as barragens.

Como a energia a partir do carvão deixa de ser produzida até 2030, nessa altura este resíduo deixará de existir.

Atualmente não há um produto substituto para as cinzas volantes, pelo que o betão vai ter de ser fabricado apenas com os cimentos disponíveis no mercado: CEM I ou CEM II/A, o que terá impacto no processo de construção.

O objetivo desta sessão é precisamente esclarecer os intervenientes no processo de construção acerca das mudanças. João Duarte, diretor executivo da APEB, centrará a sua comunicação nas mudanças que irão ocorrer com o fim das cinzas volantes, enquanto Arlindo Gonçalves, diretor do Departamento de Materiais do LNEC, abordará aspetos de durabilidade. Haverá ainda um período de debate.

As inscrições são gratuitas mas obrigatórias.

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