Três projetos portugueses na shortlist do prémio Mies van der Rohe

Fotografia: EU Prize for Contemporary Architecture - Mies van der Rohe Awards_Facebook

O prémio de arquitetura Mies van der Rohe conta com três projetos portugueses entre os 40 selecionados dos quais sairá a lista de finalistas a anunciar em fevereiro, anunciou a organização.

Os três projetos selecionados portugueses para o prémio atribuído pela Comissão Europeia e a Fundação Mies van der Rohe são o Caminho das Escadinhas, em Matosinhos, de Paulo Moreira, o Edifício General Silveira, no Porto, de Tiago Antero e Vítor Fernandes, e o Posto de Turismo de Piódão, em Arganil, distrito de Coimbra, por João Branco e Paula del Río.

As 40 obras de arquitetura agora escolhidas estão distribuídas por 38 cidades europeias em 20 países, segundo a organização.

A Área Metropolitana do Porto, a par das regiões de Berlim, Bruxelas, Viena, assim como da Catalunha, da Panónia croata e da Flandres têm o número mais alto de candidatos a finalistas, com dois cada. Os outros 26 estão espalhados por diferentes zonas da Europa.

Por país, Espanha lidera com seis projetos, seguindo-se a Alemanha e a Bélgica, ambos com quatro, depois Portugal, França e Croácia, cada um com três, Áustria, Eslovénia e Suécia com dois, concentrando-se assim em nove países quase 75 por cento dos selecionados.

Os restantes 11 são oriundos da República Checa, da Eslováquia, da Estónia, da Geórgia, da Grécia, da Irlanda, de Itália, da Noruega, dos Países Baixos, da Polónia e da Roménia.

As 40 obras selecionadas, segundo a organização, “contribuem para criar ambientes de elevada qualidade de vida”, abrangendo sobretudo projetos de “habitação coletiva, edifícios culturais e de ensino”, que representam metade dos candidatos.

Os outros repartem-se por áreas de alimentação e alojamento, governo e cidadania, saúde, indústria, infra-estruturas, paisagem, habitação unifamiliar, desporto e lazer, planeamento efémero e urbano.

A seleção destes 40 projetos foi feita por um júri composto por Frédéric Druot, que preside, Martin Braathen, Pippo Ciorra, Tinatin Gurgenidze, Adriana Krnácová, Sala Makumbundu e Hrvoje Njiric.

Nesta edição, os prémios Mies van der Rohe visam “os melhores projetos” completados entre abril de 2021 e maio de 2023, procurando “refletir sobre os desafios atualmente enfrentados por cidadãos, arquitetos, clientes, empreiteiros, decisores políticos e outros profissionais, no contexto do Pacto Ecológico Europeu”.

Portugal partiu para esta fase do concurso, em outubro, como o sexto país com mais nomeações, ao somar 14 projetos, a par da Grécia e depois de Espanha, França, Alemanha, Bélgica e Áustria.

Entre os projetos que não passaram à nova fase estão o novo edifício da Escola Superior Artística do Porto, o Terminal Intermodal de Campanhã, a renovação do Cinema Batalha, a recuperação do Mercado do Bolhão, o Hotel Vincci Ponte de Ferro, em Vila Nova de Gaia, todos na Área Metropolitana do Porto, o Praia do Canal Nature Resort, em Aljezur, uma casa em Grândola, outra no Barreiro, o “Apartamento Monochrome”, em Aveiro e, em Lisboa, as Casas no Andaluz e outra em Santa Isabel.

Os finalistas do prémio serão anunciados em fevereiro, os vencedores serão conhecidos em abril e a entrega do prémio realizar-se-á durante um programa a decorrer nos dias 13 e 14 de maio, na Fundação Mies van der Rohe, em Barcelona.

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