Obras no Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa prolongam-se até 2024

O Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, vai ser alvo de obras de reabilitação, tendo iniciando-se os trabalhos a 31 de agosto e prologando-se até ao início de 2024, num investimento de 6,9 milhões de euros, informou a Infraestruturas de Portugal.

Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal informou que foi assinado, na passada quarta-feira, o ato de consignação da obra que marca o início dos trabalhos que visam a “reabilitação e reforço sísmico” da infraestrutura.

“A intervenção tem como objetivo melhorar a condição estrutural do Viaduto Duarte Pacheco, através da implementação do reforço sísmico, a reparação localizada da estrutura, a reabilitação geral das pilastras do P2 e P3, a repavimentação da plataforma rodoviária e a aplicação de proteção geral das superfícies de betão e dos elementos metálicos”, descreveu a Infraestruturas de Portugal.

O valor estimado desta obra é de cerca de 6,9 milhões de euros e o prazo de execução de 525 dias.

“Trata-se de um investimento da Infraestruturas de Portugal na beneficiação do estado de conservação e reforço da durabilidade estrutural, promovendo a melhoria dos níveis de conforto, mobilidade e segurança rodoviária dos milhares de automobilistas que diariamente circulam sobre o Viaduto Duarte Pacheco e também de todos, automobilistas e utilizadores do caminho-de-ferro, que cruzam sob esta emblemática infraestrutura da cidade de Lisboa”, sublinhou a empresa.

A Infraestruturas de Portugal informou que, “no decorrer da empreitada, de modo a garantir a boa execução da obra e a segurança de pessoas e bens, será necessário implementar condicionamentos à circulação rodoviária”.

“A calendarização e configuração dos constrangimentos serão previamente divulgados pela Infraestruturas de Portugal, em data próxima à sua implementação”, indica ainda a nota.

O Viaduto Duarte Pacheco foi projetado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona, tendo a obra sido executada entre abril de 1939 e dezembro de 1944. Duarte Pacheco era o ministro das Obras Públicas na altura.

A estrutura, integralmente realizada em betão armado, divide-se em cinco partes: duas passagens superiores em arco (arcos laterais), uma sobre a linha de caminho de ferro e outra sobre a Avenida do Parque Florestal de Monsanto; dois viadutos com uma extensão de 85,80 metros entre eixos e uma passagem superior central (arco central) sobre a Avenida de Ceuta.

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