Lançado concurso para 2ª fase do metrobus no Porto

A Metro do Porto lançou o concurso público de 20 milhões de euros para a segunda fase do metrobus da Boavista, entre Pinheiro Manso e a Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona.

O concurso público para a empreitada de “Execução da Extensão da Linha BRT entre Pinheiro Manso e Praça Cidade do Salvador”, correspondente à segunda fase das obras do metrobus, foi publicada em Diário da República a 11 de dezembro.

O procedimento tem um preço base de 20 milhões de euros e as candidaturas podem ser enviadas até 23 de janeiro.

Em 2024, o novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império em 12 minutos, e à Anémona em 17 minutos, com recurso a autocarros a hidrogénio, circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.

As obras da primeira fase, entre Casa da Música e Praça do Império, arrancaram no final de janeiro, estando previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

Inicialmente, o projeto do metrobus estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros, o Governo decidiu fazer uma extensão do serviço até à Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, em Matosinhos.

O metrobus do Porto vai custar mais dez milhões de euros do que os 66 milhões inicialmente previstos, segundo uma resolução do Governo publicada a 17 de novembro.

De acordo com o texto, foi necessário atualizar a estimativa do custo e a linha BRT Boavista-Império para 76 milhões de euros, já que os 66 milhões estimados anteriormente tiveram “por base uma estimativa elaborada em 2020, a qual foi suportada em estudos e rácios correntes para este tipo de obra”.

Segundo o Governo, “após setembro de 2020, assistiu-se a um expressivo aumento dos custos de mão de obra, das matérias-primas, dos materiais de construção e, não menos significativo, um aumento de custo dos combustíveis e da energia, que impactam diretamente no valor global da estimativa da obra”.

Em causa estão fenómenos derivados da “situação excecional nas cadeias de abastecimento, da pandemia da covid-19, da crise global de energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia”.

O investimento inicialmente previsto para o metrobus, de 66 milhões de euros, é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, e os dez milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.

O concurso pode ser consultado em https://files.diariodarepublica.pt/cp_hora/2023/12/237/417144114.pdf

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