Iscte reconstrói edifício segundo princípios da ‘New European Bauhaus’

O Iscte – Instituto Universitário de Lisboa vai abrir um novo edifício, reconstruído segundo princípios de sutentabilidade, para acolher centros e unidades de investigação, informou a instituição.

Em comunicado, a instituição de ensino superior adiantou que o novo edifício “Iscte – Conhecimento e Inovação” é o primeiro em Lisboa reconstruído segundo os princípios de sustentabilidade, estética e inovação da ‘New European Bauhaus’.

Segundo a nota, “o Iscte – Conhecimento e Inovação é a concretização em Lisboa dos conceitos académicos, arquitetónicos e urbanísticos da ‘Universidade sem muros’, os quais promovem a interação da academia com o tecido social e económico envolvente”.

A nova estrutura visa “fornecer soluções integradas de transferência de conhecimento sobre a sociedade, as organizações, as empresas e a administração pública” e irá acolher oito unidades de investigação, três laboratórios associados, três laboratórios associativos, um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias, oito observatórios e nove laboratórios.

“A partir da reconstrução do antigo edifício do IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, que o Iscte adquiriu ao Estado em 2011 por 9,2 milhões de euros, o novo ‘Iscte – Conhecimento e Inovação’ cumpre todos os requisitos de sustentabilidade, estética e inovação, (...) sendo um dos edifícios europeus selecionados pelo programa ‘European Bauhaus Transformation of Places of Learning’”, é referido na nota.

O projeto é financiado por verbas europeias do programa comunitário Portugal 2020, tendo sido desenvolvido por uma equipa coordenada pelo arquiteto e professor do Iscte Bernardo Pizarro Miranda, com a colaboração de estudantes de Arquitetura da universidade.

“Desde o início, procurou-se uma ‘requalificação exemplar do ponto de vista da sustentabilidade e da recuperação do património construído’, preservando ao máximo a estrutura do edifício original e minimizando a quantidade de materiais de lá retirados”, lê-se na nota.

A reitora do Iscte, Maria de Lurdes Rodrigues, citada na mesma informação, disse que a “entrada em funcionamento em Lisboa de um edifício reconstruído segundo os princípios da New European Bauhaus, bem como a abertura do campus do Iscte à cidade, tem um grande valor simbólico na vida desta instituição, e na de Lisboa, que merece ser assinalada”.

“O novo interface do Iscte com o tecido urbano cria condições para o trabalho colaborativo que hoje é tão importante nas universidades, cruzando as áreas das engenharias, tecnologias e arquitetura com as ciências sociais e comportamentais, a economia e a gestão”, sublinhou.

A conclusão das obras de requalificação do edifício é assinalada a 12 de julho pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.

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