A implementação de práticas circulares depende de competências multidisciplinares

A adoção de práticas mais circulares é evidenciada como um dos elementos-chave para permitir uma maior sustentabilidade e redução na utilização de matérias-primas na indústria da construção AEC/FM (arquitetura, engenharia, construção/gestão de ativos). Documentos da Comissão Europeia referem que os edifícios são responsáveis por cerca de 50% dos recursos consumidos e extraídos e por mais de 30% do total de resíduos produzidos por ano em todo o espaço Comunitário (UE). Além disso, os edifícios são responsáveis por 40% do consumo de energia da UE e por 36% das emissões de gases com efeito de estufa relacionados com a energia. 

Competências – O que é? Seus elementos-chave

Porque é que se verifica ser tão difícil conseguir, na prática, incrementar a implementação de práticas circulares? Com efeito, não existe uma resposta simples e única para esta questão crítica. O termo “Competência” está incluído, direta ou indiretamente, em muitas soluções que contribuem para a circularidade. A análise de como as “Competências” influenciam ou capacitam para o aumento da circularidade tem de se iniciar obrigatoriamente pelo entendimento e compreensão do que o termo “Competência” pretende transmitir.

São três os elementos associados à definição de “Competência”: O Conhecimento (O quê), a Aptidão (Como) e a Atitude (Porquê). Um outro aspeto fundamental é que uma Competência deve ser relevante para uma determinada finalidade ou contexto. Desta noção resulta que em alguns casos a Atitude poderá ser o elemento mais crítico, enquanto em outros casos o Conhecimento pode ser o elemento determinante. (...)

Por Eilif Hjelseth, Department of Civil and Environmental Engineering, NTNU - Norwegian University of Science and Technology Trondheim, Norway

Artigo completo na Construção Magazine nº110 jul/ago 2022, dedicada ao tema 'Construção Circular'

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