Empresas apontam estabilização da atividade na construção no 3º trimestre

Mais de metade (68 por cento) das empresas indicam que os níveis globais de atividade na construção “se mantiveram estáveis” no terceiro trimestre de 2022, o que representa mais seis pontos percentuais que no trimestre anterior, informou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

De acordo com o “Inquérito à situação do setor” relativo ao terceiro trimestre do ano passado, divulgado pela AICCOPN, “as empresas que referem um incremento da atividade diminuíram sete pontos percentuais, para 19 por cento, assistindo-se ainda a um ligeiro incremento das empresas que assinalam um decréscimo da atividade, que passa de 12 por cento para 13 por cento”.

No segmento das obras públicas, a falta de mão-de-obra especializada foi indicada por 75 por cento das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção foi assinalado por 73 por cento dos inquiridos como “as principais dificuldades” com que se debatem.

Estas percentagens correspondem a aumentos de nove e de dois pontos percentuais, respetivamente, face ao apurado no trimestre anterior.

Já a escassez das matérias-primas e de materiais de construção, identificada por 43 por cento das empresas, “mantém-se como o terceiro fator mais assinalado”.

Quanto ao segmento das obras privadas, o aumento dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção “mantém-se como o principal constrangimento apontado”, segundo a AICCOPN, tendo sido assinalado por 83 por cento das empresas (82 por cento no trimestre anterior).

Seguiu-se a falta de mão-de-obra especializada, identificado por 82 por cento (79 por cento no primeiro trimestre), e, como terceiro problema mais referido, à semelhança do que sucede nas obras públicas, surge a escassez das matérias-primas e dos materiais de construção, com 46 por cento das empresas a destacar esta dificuldade.

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