Consumo de cimento sobe 13,8% em janeiro

O consumo de cimento no mercado nacional aumentou 13,8 por cento em janeiro, em termos homólogos, tendo as licenças para habitação subido 7,1 por cento e as licenças para fogos novos crescido 12,8 por cento, divulgou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

De acordo com a “Síntese Estatística da Habitação” da AICCOPN, no primeiro mês de 2022 assistiu-se a uma subida de 13,8 por cento do consumo de cimento no mercado nacional face ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 299 milhares de toneladas.

Já o número de licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais emitidas pelas câmaras municipais aumentou 7,1 por cento, em termos homólogos, para 1.615, e o número de fogos licenciados em construções novas registou um acréscimo de 12,8 por cento, para 2.489.

Relativamente ao novo crédito para aquisição de habitação concedido pela banca, em janeiro situou-se nos 1.187 milhões de euros, o que corresponde a uma variação de 22,6 por cento face a janeiro do ano passado.

No mês em análise, o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário valorizou-se 10,4 por cento em termos homólogos, em resultado de aumentos de 11,9 por cento nos apartamentos e de 7,1 por cento nas moradias.

Analisando a evolução na região Centro, o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em janeiro de 2022 foi de 5.801, um aumento de 12,3 por cento face aos 5.165 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 11,2 por cento eram de tipologia T0 ou T1, 20 por cento de tipologia T2, 51,8 por cento de tipologia T3 e 17 por cento de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 8,6 por cento em janeiro.

Newsletter Construção Magazine

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia Civil.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 12 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.