Consumo de cimento aumentou 10,2% até agosto

O consumo de cimento no mercado nacional manteve a tendência de crescimento “robusto”, totalizando 2,4 milhões de toneladas desde o início do ano até agosto, o que corresponde a um aumento de 10,2 por cento em termos homólogos.

Segundo a última edição da “Síntese Estatística de Habitação”, divulgada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Publicas, a emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas câmaras municipais registou uma “ligeira redução” de 1,4 por cento, nos primeiros oito meses de 2020 face ao período homólogo.

“Nos três meses terminados em agosto, a variação é de 13,4 por cento face a igual período do ano passado”, lê-se no documento.

De igual modo, ao nível do licenciamento de fogos em construções novas verificou-se um “ligeiro de decréscimo” de 2,2 por cento, em termos homólogos acumulados, para um total de 15.496 alojamentos.

Relativamente ao crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação, manteve no acumulado dos primeiros oito meses do ano “uma tendência favorável”, com um crescimento em termos homólogos de 7,0 por cento, para 7.127 milhões de euros.

Já a avaliação bancária da habitação registou, uma vez mais, um novo máximo histórico, com um aumento de 7,0 por cento em agosto, em termos homólogos, para 1.128 euros por metro quadrado.

Na área metropolitana do Porto, o número de fogos licenciados em construções novas, nos 12 meses terminados no passado agosto, totalizou 4.943, mais 34,7 por cento face aos 3.669 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 48,5 por cento são de tipologia T3 ou superior, e 25,3 por cento são de tipologia T2.

Quanto aos indicadores de avaliação bancária na habitação nesta região, foi registado em agosto um aumento de 11,0 por cento, em termos homólogos, para 1.139 euros por metro quadrado.

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