Consumo de cimento aumentou 10,6% em 2020

O consumo de cimento em Portugal aumentou 10,6 por cento em 2020 face ao ano anterior, para 3,57 milhões de toneladas, representando um valor recorde desde 2011.

De acordo com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), trata-se de um “expressivo aumento” que dá sequência à tendência positiva iniciada em 2017, sendo que é necessário recuar a 2011 para se encontrar um ano com um consumo superior ao atual.

Sobre as licenças de edifícios para habitação, a AICCOPN informou que se registou em termos globais uma estagnação em 2020, na comparação com o ano anterior, em resultado da evolução oposta entre a construção nova e as obras de reabilitação.

Enquanto na construção nova se assistiu no ano passado a um aumento de dois por cento nos edifícios licenciados e de 2,6 por cento nos fogos, na reabilitação de habitações o número de licenças emitidas denotou uma queda de 7,2 por cento em termos homólogos.

Quanto ao novo crédito concedido para aquisição de habitação, este somou 11.389 milhões de euros no ano passado, montante que representa um acréscimo de 7,2 por cento, em comparação com 2019, e um novo máximo anual desde 2008.

Já o valor de avaliação bancária atribuído às habitações, no âmbito da concessão de crédito, o ano de 2020 terminou com um novo máximo histórico de 1.156 euros por metro quadrado, o que traduz um aumento de seis por cento em termos homólogos.

Em termos de regiões, o destaque vai para a Madeira onde o número de fogos licenciados em construções novas atingiu 472 no ano passado, expressando um aumento de 28,3 por cento face aos 368 alojamentos licenciados no ano anterior.

Destes, 55,1 por cento são de tipologia T3 e 32,8 por cento de tipologia T2.

Em relação ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em dezembro último, uma variação homóloga de 4,4 por cento para 1.179 euros por metro quadrado.

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