Consumo de cimento atingiu melhor registo em 10 anos em 2021

O consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento de 5,8 por cento em 2021, “o que correspondeu ao melhor registo dos últimos 10 anos”, adiantou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Em comunicado, a associação revelou que o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento de 5,8 por cento em termos homólogos, para 3,780 milhões de toneladas em 2021, “o que correspondeu ao melhor registo dos últimos 10 anos”.

Paralelamente, ao nível da avaliação bancária na habitação “alcançou-se um novo máximo histórico em dezembro de 2021”, com uma subida de 11,2 por cento face a igual mês do ano anterior, realçou a AICCOPN.

“No setor da construção, o ano de 2021 foi um ano de consolidação do crescimento, com um conjunto significativo de indicadores a registar uma evolução positiva ao longo do ano”, destacou a AICCOPN na mesma nota.

A associação indicou ainda que, no que concerne ao licenciamento pelas câmaras municipais, o qual constitui um indicador da atividade futura no segmento de construção de edifícios, e, de acordo com a informação disponível até ao final do mês de novembro de 2021, constata-se um crescimento do número de obras licenciadas, com um acréscimo global de 7,2 por cento, em resultado de variações de 9,5 por cento nos edifícios residenciais e de 1,5 por cento nos edifícios não residenciais.

Ao nível dos fogos licenciados em construções novas, observou-se uma subida de 11,2 por cento, em termos homólogos, para 25.621 alojamentos.

Na mesma nota, a associação detalhou que relativamente ao crédito concedido pelas instituições financeiras, verifica-se um aumento, até novembro, de 35,2 por cento, em termos homólogos acumulados, dos novos empréstimos para aquisição de habitação e uma contração de 10,4 por cento, em dezembro, do stock de empréstimos às empresas do setor da construção.

A AICCOPN revelou ainda que no segmento das obras públicas, no ano de 2021, foram abertos concursos de empreitadas de obras públicas no montante de cerca de 3,8 mil milhões de euros, o que traduz uma redução de 21,7 por cento face aos valores apurados em 2020.

Esta queda “resulta, essencialmente, do facto de, em 2020, se ter registado um significativo volume de promoção de concursos de empreitadas de elevado valor no domínio da ferrovia e rede de metropolitano, os quais totalizaram 1.126 milhões de euros e cujas obras se encontram, na sua grande maioria, atualmente em curso”.

No que diz respeito ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas objeto de celebração e registo no Portal Base, observou-se uma redução de 8,2 por cento face a 2020.

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