Concursos de obras públicas abertos caíram 16,6% até final de setembro

Os concursos de obras públicas abertos até final de setembro registaram uma queda de 16,6 por cento, para 3.142 milhões de euros, em termos homólogos, de acordo com dados publicados pelas associações do setor Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS).

“No entanto, apesar desta redução ao nível dos concursos promovidos, o volume de contratos de empreitadas de obras públicas celebrado e registado no Portal Base nos primeiros nove meses de 2021 regista um aumento de 30,5 por cento, para 2.817 milhões de euros, mantendo-se uma evolução significativamente positiva face ao apurado em igual período de 2020”, indicaram a AICCOPN e a AECOPS.

Paralelamente, “no que diz respeito às licenças de construção emitidas pelas autarquias nos primeiros oito meses do ano”, de acordo com os mesmos dados, “assiste-se a um crescimento de 10,3 por cento, em termos homólogos, fortemente influenciado pela construção nova, cujas licenças crescem 12,4 por cento, em termos homólogos, enquanto na reabilitação se assiste a um crescimento significativo, mas menos intenso, de 4,6 por cento em termos homólogos”, acrescentam.

Da mesma forma, no licenciamento habitacional, a AICCOPN e a AECOPS apuraram “um crescimento mais expressivo na construção nova do que na reabilitação, já que o número de alojamentos em construções novas licenciados cresce 11,6 por cento, enquanto as licenças emitidas para reabilitação de habitações sobem apenas 1,7 por cento, em termos homólogos”.

No seu balanço, no qual citam dados do Instituto Nacional de Estatística e Banco de Portugal, entre outros, as associações indicam também que “o novo crédito concedido a particulares para aquisição de habitação pelas instituições financeiras totalizou 9.826 milhões de euros até agosto, o que corresponde a um acréscimo de 37,9 por cento em termos homólogos acumulados”.

As associações também referiram que, “quanto aos valores de avaliação bancária na habitação no mês de setembro, regista-se um crescimento de 9,6 por cento, em termos homólogos, em resultado de variações de 11,0 por cento nos apartamentos e de 4,7 por cento nas moradias, em termos homólogos”.

“O consumo de cimento no mercado nacional atingiu 2.868 milhares de toneladas até ao final do mês de setembro de 2021, o que traduz um crescimento de 6,6 por cento, face aos mesmos meses do ano anterior”, revelaram ainda as associações.

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