Atividade global na construção civil mantém-se no 4º trimestre

Mais de metade das empresas de construção civil e obras públicas registaram uma estabilização da sua atividade durante o quarto trimestre de 2021, apesar da falta de mão de obra especializada e do aumento dos preços das matérias-primas.

De acordo com um inquérito à situação do setor realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), as avaliações à atividade global das empresas no último trimestre de 2021 mantiveram-se em relação aos três meses anteriores.

A percentagem de empresas que registaram uma estabilização da atividade foi de 58 por cento, com a redução de dois pontos percentuais, enquanto 10 por cento registaram uma diminuição (mesma percentagem face ao trimestre anterior) e 32 por cento aumentaram a sua atividade (mais dois pontos percentuais).

Nas obras públicas, 70 por cento das empresas apontaram a falta de mão de obra especializada como principal constrangimento, 63 por cento queixaram-se do aumento dos preços das matérias-primas e materiais de construção e 44 por cento consideraram que os preços base dos concursos estavam “demasiado baixos”.

Ao mesmo tempo, 30 por cento das inquiridas destacaram os constrangimentos provocados pela covid-19 (11 por cento no trimestre anterior).

A falta de mão de obra especializada foi também lamentada pelo segmento das obras privadas, com 82 por cento das empresas a apontarem este como um dos principais constrangimentos.

O aumento dos preços de matérias-primas e dos materiais de construção foram considerados um problema para 79 por cento das empresas, enquanto a escassez destes materiais foi assinalada por 53 por cento das companhias.

Os constrangimentos provocados pela covid-19 registaram, também, um “forte incremento” nos últimos três meses de 2021, passando de 11 por cento no terceiro trimestre para 39 por cento.

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