Produção na construção avança 0,8% na UE em janeiro
Fotografia: Abdul Zreika_Unsplash
A produção na construção registou uma subida homóloga em janeiro de 2024 de 0,8 por cento na zona euro e 0,1 por cento na União Europeia (UE), tendo Portugal a terceira maior subida nos países para os quais existem dados.
De acordo com a informação divulgada pelo gabinete estatístico europeu Eurostat, entre os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos anuais da produção na construção foram registados na Hungria (+17,1 por cento), Espanha (+15,1 por cento) e Portugal (+3,9 por cento), enquanto as maiores descidas foram observadas nos Países Baixos (-15,7 por cento), na Roménia (-14,7 por cento) e na Eslováquia (-12,8 por cento).
Ainda na variação anual, a produção na construção na zona euro diminuiu 2,4 por cento para a construção de edifícios, aumentou 2,8 por cento para a engenharia civil e avançou 0,9 por cento para as atividades de construção especializadas, enquanto na UE estas percentagens foram de, respetivamente, -2,9 por cento, +1,8 por cento e +0,7 por cento, isto por setor.
Na variação em cadeia, em janeiro de 2024 em comparação com dezembro de 2023, a produção corrigida de sazonalidade na construção aumentou 0,5 por cento na área da moeda única e diminuiu 1,0 por cento na UE, segundo o Eurostat.
Em dezembro de 2023 a produção na construção tinha crescido 0,5 por cento na zona euro e 1,3 por cento na UE.
Por setor, nesta variação em cadeia, a produção na construção na zona euro diminuiu 2,1 por cento para a construção de edifícios, aumentou 1,0 por cento para a engenharia civil e subiu aumentou 0,5 por cento para as atividades de construção especializadas, enquanto na UE estas percentagens foram de, respetivamente, -2,7 por cento, -0,8 por cento e +0,5 por cento.
Entre os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis, as maiores descidas mensais da produção na construção foram registadas na Roménia (-34,3 por cento), na Polónia (-16,5 por cento) e nos Países Baixos (-9,9 por cento), ao passo que os maiores aumentos foram registados na Hungria (+10,2 por cento), na Alemanha (+2,7 por cento) e na Suécia (+2,4 por cento).
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