Monitorização dos efeitos estruturais das reações expansivas do betão

Artigo Pago
Artigo Pago
Para ter acesso ao artigo completo, faça Login
Se ainda não tem conta, escolha uma Assinatura

O progressivo aumento do número infraestruturas afetadas por reações expansivas de origem interna do betão tem motivado a realização de diversos estudos visando a prevenção, o diagnóstico e a mitigação desses fenómenos, bem como o desenvolvimento de esforços para proceder à modelação numérica de forma a prever as consequências estruturais destas reações. Inicialmente detetadas em barragens, as reações expansivas vieram posteriormente a ser também identificadas em diversas obras de arte, um pouco por todo o país, existindo hoje a confirmação de algumas dezenas de obras afetadas, um pouco por todo o País.

As consequências destas reações têm sido impactantes mesmo a nível nacional, envolvendo elevados custos na substituição de obras profundamente afetadas, como a Barragem do Alto Ceira ou a Ponte da Foz do Dão no IP3, e a reparação de muitas outras, de que são exemplo as pontes da rede viária da Aguieira.

A monitorização dos efeitos estruturais destes fenómenos afigura-se, pois, da maior importância para a sua caracterização em obra, permitindo a calibração de modelos numéricos de previsão e, fundamentalmente, constituindo-se como uma ferramenta de apoio à decisão para o gestor da infraestrutura, no que se refere à adoção de medidas de mitigação da evolução dos fenómenos expansivos, de reparação dos danos ou mesmo de substituição das estruturas afetadas.

Neste artigo, após uma breve descrição das reações expansivas e dos seus efeitos estruturais, apresentam-se as estratégias de monitorização que têm sido implementadas.

Reações expansivas de origem interna

As genericamente designadas reações expansivas de origem interna compreendem as reações álcalis-agregado (RAA) e as reações sulfáticas de origem interna (RSI).

As RAA ocorrem entre determinados constituintes reativos dos agregados e os iões hidroxilo (OH-) e alcalinos (K+ e Na+) existentes na solução intersticial do betão, provenientes do ligante ou de outros constituintes do betão [3]. Existem basicamente dois tipos de reações álcalis-agregado: as reações álcalis-carbonato (RAC), que envolvem certos calcários dolomíticos; e as reações álcalis-sílica e álcalis-silicato que são as mais comuns e que surgem frequentemente englobadas sob a mesma designação de reações álcalis-sílica (RAS) e em que intervêm agregados que contêm formas de sílica amorfa ou mal cristalizada e certos minerais siliciosos reativos. (...)

Artigo completo na Construção Magazine nº95 jan/fev 2020

Artigo em co-autoria com José Piteira Gomes, LNEC, Min Xu, LNEC

Luís Oliveira Santos

Membro do Conselho Científico da Construção Magazine / Investigador no LNEC

Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@construcaomagazine.pt

Artigo Pago
Artigo Pago
Para ter acesso ao artigo completo, faça Login
Se ainda não tem conta, escolha uma Assinatura

Newsletter Construção Magazine

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia Civil.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 12 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.