Caracterização de fissuras na Barragem de Itaipu com o método MCRACK

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A Barragem de Itaipu é uma infraestrutura localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

A sua albufeira vai desde Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, respectivamente, cerca de 150 km a Norte.

Com as suas 20 turbinas, a Barragem de Itaipu tem instalada uma potência de geração de 14.000 MWh, só recentemente ultrapassada pela Barragem das Três Gargantas, na China. Em 2008 gerou um valor recorde de 94,7 TWh, tendo fornecido 87% da energia do Paraguai e 19% da energia do Brasil.

Desde o início da sua construção, a Barragem de Itaipu tem tido a preocupação de monitorizar o comportamento da estrutura (de betão, enrocamento e terra), assim como dos diversos componentes mecânicos e eléctricos.

Além de recorrer à mais moderna tecnologia, a Barragem de Itaipu tem investido no desenvolvimento tecnológico in-house, tendo criado para o efeito o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e o Centro de Estudos Avançados sobre Segurança de Barragens (Ceasb).

No presente artigo, da autoria de Jónatas Valença e Eduardo Júlio, do IST, será abordada a questão da detecção e monitorização das fissuras na estrutura de betão da barragem.

Eduardo Júlio

Membro do Conselho Científico da Construção Magazine / Professor no IST

Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@construcaomagazine.pt

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