Segunda fase da requalificação do Museu de Lamego deverá arrancar no próximo semestre

A segunda fase das obras de requalificação do Museu de Lamego deverá arrancar no próximo semestre e custar mais de 1,2 milhões de euros, anunciou a autarquia.

O presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, e a secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, estiveram reunidos para avaliarem as obras em curso de renovação das condições infraestruturais do museu.

Segundo a autarquia, “esta intervenção está a ser concretizada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e tem como objetivo suster a degradação a que estava sujeito o antigo palácio episcopal”.

Francisco Lopes e Isabel Cordeiro falaram sobre a execução da segunda fase de intervenção no Museu de Lamego, que será iniciada no segundo semestre, “com vista à sua requalificação e à colocação de internet ‘wi-fi’“.

“O Governo e a autarquia de Lamego vão cooperar ao abrigo da celebração de um contrato interadministrativo, através de um investimento superior a 1,2 milhões de euros”, referiu a autarquia.

Neste âmbito, caberá à Câmara de Lamego o lançamento do concurso público para a execução da empreitada.

O Museu de Lamego encerrou ao público no final de 2021, devido às obras de reabilitação em curso, que representam um investimento global de 1 007 654,40 euros.

“As obras de reabilitação visam melhorar as condições de acessibilidade do museu, por forma a reforçar a sua vocação pública e melhorar a experiência cultural e educativa de um público cada vez mais vasto e abrangente, transformando-o num espaço inclusivo, um espaço para todos”, justificou o museu, na altura.

O presidente da Câmara de Lamego sublinhou o “trabalho notável” realizado em Lamego nas últimas décadas ao nível da reabilitação e valorização do património cultural, para que seja possível a fruição plena dos espaços patrimoniais e o aproveitamento turístico, e exemplificou com as intervenções concretizadas na igreja catedral, na igreja do Desterro e no Santuário dos Remédios.

No entanto, Francisco Lopes alertou o Governo que o património local tem ainda “algumas lacunas”, podendo ser valorizado no âmbito do PRR ou do próximo quadro comunitário.

O autarca pediu que, futuramente, sejam previstas as requalificações da igreja de Santa Cruz, da capela de Nossa Senhora dos Meninos, da capela da Senhora da Esperança e do santuário e da mata dos Remédios.

O Museu de Lamego integra a rede de museus, monumentos e palácios identificados como sendo de intervenção prioritária no âmbito das verbas do PRR.

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