Produção na construção contraiu 2,5 por cento

O Índice de Produção na Construção, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), diminuiu 2,5 por cento em dezembro, após ter registado -1,8 por cento no mês anterior.

Os índices de emprego e de remunerações registaram variações homólogas de -0,1 por cento e 1,3 por cento, respetivamente, tendo registado variações homólogas de -0,1 por cento e -2,8 por cento, em novembro.

O segmento da Construção de Edifícios recuou 3,4 por cento no mês de dezembro, depois de ter registado uma variação de -2,9 por cento no mês anterior, enquanto o de Engenharia Civil passou de uma variação de -0,2 por cento em novembro para -1,1 por cento em dezembro.

Os índices de emprego e de remunerações apresentaram variações homólogas de -0,1 por cento e 1,3 por cento em dezembro, tendo registado no mês anterior variações de -0,1 por cento e -2,8 por cento, respetivamente.

Face a novembro, o índice de emprego diminuiu 1,2 por cento (-1,1 por cento no mesmo período de 2019), enquanto o das remunerações aumentou 4,2 por cento, (-0,1 por cento no mesmo período de 2019).

No conjunto do ano 2020 a produção na construção contraiu 3,5 por cento, sendo que em 2019 registou um crescimento de 2,7 por cento.

 Os índices de emprego e de remunerações registaram diminuições de 0,5 por cento e 1,0 por cento, respetivamente, tendo registado, em 2019, aumentos de 2,2 por cento e 5,5 por cento.

Custos de construção aumentam 2,2%

O Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) registou uma variação homóloga de 2,2 por cento em dezembro, mais 0,5 pontos percentuais do que no mês anterior.

O ICCHN, também divulgado pelo INE, revela que o preço dos materiais e o custo da mão de obra obtiveram, respetivamente, variações de 1,7 e de 2,9 por cento face ao período homólogo.

O preço do materiais tinha aumentado 1,2 por cento no mês anterior e o custo da mão de obra tinha registado uma variação de 2,4 por cento em novembro.

O custo da mão de obra contribuiu com 1,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e a componente dos materiais contribuiu com 1,0 pontos percentuais.

A taxa de variação mensal do ICCHN foi nula em dezembro, sendo que o custo dos materiais aumentou 0,6 por cento e o custo da mão de obra diminuiu 0,8 por cento.

O INE referiu ainda que “as componentes mão de obra e materiais contribuíram com -0,3 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN”.

O ICCHN apresentou uma variação média de 2,1 por cento em 2020, valor inferior em 0,2 pontos percentuais ao registado em 2019.

A variação média anual do ICCHN foi 2,1 por cento em 2020, tendo sido a variação média de 2,3 por cento no ano anterior. Os índices de materiais e de mão de obra registaram aumentos médios anuais de 1,2 por cento e 3,2 por cento, respetivamente (0,9 por cento e de 4,5 por cento em 2019, pela mesma ordem).

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