Prédios licenciados sobem 2,8% no terceiro trimestre em termos homólogos
O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que o número de prédios licenciados atingiu 5,9 mil no terceiro trimestre, mais 2,8 por cento do que no mesmo período de 2019 e contra um recuo de 13,8 por cento no segundo trimestre.
Do total de edifícios licenciados, 72,2 por cento eram construções novas e destas, 78,0 por cento destinaram-se a habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (408 edifícios) corresponderam a 6,9 por cento do total de edifícios licenciados no terceiro trimestre de 2020.
“No Algarve, na Região Autónoma dos Açores e no Alentejo foram observadas variações homólogas negativas no número de edifícios licenciados (-12,7 por cento, -6,2 por cento e -2,2 por cento, respetivamente). As restantes regiões apresentaram variações homólogas positivas, com destaque para a Região Autónoma da Madeira (+32,6 por cento)”, lê-se no comunicado divulgado.
O INE referiu também que os edifícios licenciados em construções novas cresceram 5,0 por cento enquanto o licenciamento para reabilitação diminuiu 3,9 por cento, contra -9,9 por cento e -24,8 por cento, respetivamente, no segundo trimestre de 2020.
Os edifícios concluídos aumentaram para 3,7 mil no terceiro trimestre, mais 1,5 por cento que no mesmo período de 2019 (contra -2,8 por cento no segundo trimestre de 2020). “Neste período estima-se que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios em Portugal, correspondendo, na sua maioria, a construções novas (80,0 por cento), das quais 73,5 por cento tiveram como destino a habitação familiar”.
Comparativamente com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados cresceu 17,1 por cento, contra -16,4 por cento no segundo trimestre de 2020, e o número de edifícios concluídos aumentou 9,0 por cento, contra -21,9 por cento no segundo trimestre de 2020.
“Numa análise mensal, verifica-se que após crescimentos homólogos entre junho e agosto, os edifícios licenciados inverteram essa tendência nos meses de setembro e outubro, com variações de -2,7 por cento e -13,4 por cento, respetivamente”, lê-se ainda no documento.
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