Passadiços de São Martinho do Porto requalificados até junho

A requalificação do cordão dunar onde se localizam os passadiços de São Martinho do Porto, no concelho de Alcobaça, num investimento estimado de 200 mil euros, vai decorrer até ao mês de junho, informou a autarquia.

As obras de requalificação dos passadiços “foram já iniciadas e deverão estar concluídas em junho, antes do início da época balnear”, disse à agência Lusa a vice-presidente da Câmara de Alcobaça, Inês Silva.

Os passadiços “são uma imagem de marca da praia de São Martinho do Porto e encontravam-se bastante degradados”, afirmou a vereadora, responsável pela obra que está a ser efetuada no âmbito de um protocolo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que “delegou na câmara a realização dos trabalhos”.

Nesse sentido, o município de Alcobaça, no distrito de Leiria, celebrou em 2020 um protocolo de colaboração institucional com a APA para avançar com a obra, cujo orçamento total foi estimado em 200 mil euros.

Visando acelerar o processo de requalificação dos passadiços, a autarquia procedeu em julho de 2020 “à remoção das sulipas e madeiras velhas, degradadas pela subida das marés da baía”, informou a câmara numa nota à imprensa.

A intervenção, prevista no Programa da Orla Costeira Alcobaça-Cabo Espichel, prossegue agora com “a sobrelevação dos troços do passadiço e na relocalização do troço localizado mais a sul, contribuindo desta forma para a recuperação e conservação do cordão dunar da praia de São Martinho do Porto”, lê-se na mesma nota.

O cordão dunar “é de vital importância para proteção do Património Ambiental neste ecossistema de transição entre o meio marítimo e terrestre, proporcionando em simultâneo um conjunto de percursos pedonais para usufruto dos munícipes e visitantes”, sublinhou ainda a autarquia.

Com esta requalificação serão melhorados os acessos à praia, aos vários concessionários, à praia de Salir do Porto, no concelho das Caldas da Rainha, e à marginal, “mantendo separadas, neste frágil ecossistema, as zonas utilizáveis para manutenção física, para passeios e contemplação da paisagem, das zonas sensíveis a proteger e a recuperar”, de acordo com a informação disponibilizada pela autarquia.

A obra inscreve-se no Plano de Ação do Litoral XXI e, ao abrigo do protocolo com a APA, cabe a esta entidade o financiamento de 50 por cento do valor total da intervenção e ao município, além do financiamento dos restantes 50 por cento, a elaboração do projeto e execução dos procedimentos administrativos e de contratação pública.

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