Metro Mondego investe 6,9ME na construção do parque de materiais e oficinas

A Metro Mondego, concessionária do sistema de autocarros elétricos (MetroBus) que irá operar no antigo ramal da Lousã e cidade de Coimbra, lançou um concurso público para a construção do parque de material e oficinas.

O concurso da Empreitada Geral da Construção do Parque de Materiais e Oficinas (PMO) do Sistema de Mobilidade do Mondego, publicado a 4 de março em Diário da República, tem um valor base de cerca de 6,9 milhões de euros, irá decorrer até 3 de junho e tem um prazo de execução do contrato de 448 dias.

O critério de adjudicação será o custo da proposta e o futuro parque de materiais e oficinas ficará localizado na freguesia de Ceira, no sudeste do concelho de Coimbra, numa zona anexa ao antigo ramal ferroviário da Lousã.

A 6 de maio de 2021, o anterior Governo autorizou a Metro Mondego “a desenvolver os procedimentos para a contratação da empreitada de construção do Parque de Material e Oficinas/Estação de Recolha”.

Cerca de um ano antes, em finais de junho de 2020, a Metro Mondego tinha lançado um concurso para a elaboração dos estudos e projetos do PMO, a localizar junto à povoação de Sobral de Ceira, “a nascente da antiga estação homónima, adjacente à via” do Sistema de Mobilidade de Mondego.

Na altura, a Metro Mondego estimava que os encargos totais para a execução de empreitada, assessorias para estudos e projetos, gestão e fiscalização das obras e expropriações ascendessem a cerca de 8,16 milhões de euros.

O Parque de Materiais e Oficinas, frisava então a Metro Mondego, ocupa um terreno com cerca de dois hectares e inclui “diversas áreas e edifícios destinados à receção e inspeção de veículos, lavagem, parqueamento, oficina de manutenção, armazém de apoio e edifício administrativo”, incluindo ainda o posto de comando do sistema de mobilidade e salas técnicas, entre outras intervenções.

A escolha da zona de Ceira para a instalação do referido parque de materiais e oficinas da Metro Mondego remonta a 2008 -- altura em que foram elaborados procedimentos de impacte ambiental – depois da localização original, na Quinta do Loreto, a norte da estação ferroviária de Coimbra-B, aprovada em 2004, ter sido abandonada, por interferir com os investimentos previstos de modernização da Linha do Norte.

Já a opção pelo sistema de MetroBus, em detrimento de um metropolitano ligeiro de superfície destinado a servir os municípios da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, foi tomada pelo Governo em 2017.

Consulte o anúncio em https://files.dre.pt/cp_hora/2022/04/066/415180829.pdf

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